Produção de arroz deverá encolher e desafio será conter as exportações, diz IBGE
De acordo com o Valor Econômico um dos símbolos do aumento dos preços dos alimentos neste ano, o arroz deverá ter colheita menor em 2021, segundo o primeiro prognóstico da produção agrícola do país divulgada nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o órgão, a produção de arroz em casca deverá recuar 2,4% no próximo ano, para 10,8 milhões de toneladas. “A queda tem relação com questões de produtividade. Mas o volume previsto atende à demanda doméstica, na faixa de 10,5 milhões a 10,8 milhões de toneladas por ano”, disse Carlos Alfredo Guedes, gerente da pesquisa do IBGE. Para ele, o desafio será manter o produto no país, já que a valorização do dólar frente ao real continua a estimular as exportações. “Para manter esse produto aqui dentro, seria preciso elevar preços para os consumidores”, disse. Neste ano, com a alta de preços, o governo federal decidiu zerar a alíquota de importação de arroz em casca e beneficiado de países de fora do Mercosul até 31 de dezembro. A redução é restrita a uma cota de 400 mil toneladas. Dados do IBGE mostram que, de janeiro a outubro deste ano, o preço do arroz acumulou alta de 59,5% na média nacional. No mesmo período, o IPCA, que mede a inflação oficial do país, registrou avanço de 2,22%.Guedes lembrou, porém, que os valores pagos aos produtores haviam ficado “congelados” nos últimos anos. “É importante falar também que o arroz é uma das culturas que ficaram com preço congelado, com produtores desistindo e partindo para a produção de soja”. O Rio Grande do Sul é responsável por aproximadamente 70% da produção nacional do arroz. Sua lavouras são irrigadas e associadas à alta tecnologia e manejo adequado, o que estimula sua produtividade.
Revolução em curso no mercado de milho
A transformação do modelo de criação de porcos na China pode ter consequências explosivas para os preços globais do milho nos próximos anos. A perspectiva, alvissareira para os produtores brasileiros de grãos, pode tornar ainda mais difícil a rotina das agroindústrias processadoras de aves e suínos no país, destacou o Valor Econômico nesta terça-feira (10). Em relatório, o Itaú BBA traçou cenários para a recomposição do rebanho suíno chinês e indicou que o processo, já em curso, exigirá dezenas de milhões de toneladas de milho a mais, o que mudará a cara do comércio mundial do cereal. Em pouco tempo, o país, grande produtor, poderá sair de uma posição quase irrelevante como importador para se tornar um dos maiores compradores do grão no exterior. E essa guinada está mais próxima do que nunca. A mambembe e insalubre criação de porcos no fundo de quintais, alimentados com restos de comida, está ficando para trás, e em seu lugar, com forte apoio do governo, começam a despontar granjas de grande porte, com controle sanitário reforçado. Nesse cenário, a lavagem tende a dar lugar à ração, que em geral é de farelo de soja e milho. Para fazer jus à crescente demanda da China, a produção global de milho terá de aumentar, e para isso os preços deverão subir. “Vamos precisar de preços que estimulem expansão de áreas”, sustenta Guilherme Bellotti, gerente da consultoria de agronegócios do Itaú BBA. O analista pondera que o preço de equilíbrio do grão no longo prazo poderá ser mais baixo que o atual – que está em nível recorde, a R$ 81,32 por saca. Mas assegura que acabou a era do milho barato para os frigoríficos. Pelas projeções do banco, as importações chinesas de milho passarão de cerca de 7 milhões de toneladas nesta safra 2020/21 para 88 milhões em cinco anos. Em todo o globo, a demanda adicional poderá ser de 209 milhões de toneladas até o ciclo 2025/26 – a demanda global atual é de cerca de 1,1 bilhão de toneladas, segundo o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). No quadro desenhado pelo Itaú BBA, o Brasil é o país com o maior potencial de expansão do plantio.
Produtores rurais poderão aderir ao programa de renegociação de dívidas até 29 de dezembro
Nesta segunda-feira (9) o Governo Federal informou que, produtores rurais, pessoas físicas ou jurídicas, inclusive os agricultores familiares, terão até 29 de dezembro para renegociar débitos inscritos na Dívida Ativa da União com descontos de até 100% nas multas, nos juros e nos encargos. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) lançou recentemente essa modalidade para também auxiliar o setor agropecuário durante a crise econômica provocada pela Covid-19. Os interessados poderão acessar o site da PGFN para conhecer as condições de refinanciamento e aderir ao programa. Primeiramente, o devedor deve fazer o cadastro no portal Regularize, ir à opção “Negociação de Dívida” e clicar em “Acessar o Sispar”. Em seguida, o contribuinte preencherá um formulário eletrônico e saberá se está apto à renegociação e receberá uma proposta de adesão. O diretor do Departamento de Crédito e Informação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wilson Vaz de Araújo, ressalta que o programa de renegociação da dívida tem como objetivo viabilizar a superação da situação transitória de crise econômico-financeira dos produtores rurais e agricultores familiares, potencialmente provocada pelos efeitos do Coronavírus (Covid-19) na capacidade de geração de resultados e na perspectiva de recebimento dos débitos inscritos em dívida ativa da União. O contribuinte interessado deverá prestar informações, perante a PGFN, demonstrando esses impactos financeiros sofridos. Com base na capacidade de pagamento estimada do contribuinte, será disponibilizada proposta de transação para adesão.
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