China reduz imposto que incide sobre importação de soja
A China decidiu reduzir, a partir de julho deste ano, o imposto de valor agregado (VAT, na sigla em inglês) que incide sobre suas importações de produtos agrícolas de 13% para 11%. Como tende a oferecer margens melhores para as empresas que processam commodities como soja, milho e algodão no país, a medida poderá estimular a ampliação das compras chinesas desses produtos, entre outros, no exterior – o que favoreceria o Brasil. O jornal Valor Econômico destaca que a notícia animou os produtores brasileiros de soja, que estão na reta final da colheita de mais uma safra recorde (2016/17) e amargaram forte retração de preços nos últimos meses, o que tornou mais lenta a comercialização na temporada. “É algo [a redução do VAT] que de fato pode incentivar ainda mais as compras da China, que já estão em nível recorde”, afirmou Glauco Monte, analista da FCStone. Segundo a agência Reuters, as esmagadoras chinesas localizadas na Província de Shangdong estavam com margem média negativa no processamento de soja importada de US$ 36,35 por tonelada em abril, e a média está agora em US$ 30,55 negativos. “Com a redução do VAT, a melhora tende a continuar, e não é difícil que, por causa disso, importadores peçam aos armadores que retardem a chegada de navios até que a nova alíquota entre em vigor”, ressalta o jornal.
Grão e derivados lideram os embarques brasileiros
Como de costume, o chamado “complexo soja” (inclui grão, farelo e óleo) foi fundamental para o aumento das exportações brasileiras do agronegócio em abril. No total, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Mdic) compilados pelo Ministério da Agricultura, os embarques setoriais renderam US$ 8,7 bilhões, 7,3% a mais que no mesmo mês de 2016. Puxadas pela demanda da China, as vendas da oleaginosa e seus derivados ao exterior alcançaram US$ 4,6 bilhões, resultado 12,6% superior ao mês de abril de 2016. “A maior parcela desse valor foi gerada pelas exportações de soja em grãos, que alcançaram quantidade recorde para o mês de abril (10,43 milhões de toneladas), o que resultou em US$ 3,95 bilhões (aumento de 11,8%). O preço médio do produto subiu 8,1% no período, passando de US$ 350 para US$ 378 por tonelada”, afirma, em nota, o ministério. De acordo com a publicação do jornal Valor Econômico, no primeiro quadrimestre deste ano, as vendas externas do agronegócio brasileiro também apresentaram resultado positivo: cresceram 3,8% em relação a igual intervalo de 2016, para US$ 29,2 bilhões. “Os embarques do “complexo soja” cresceram 23%, para US$ 11,3 bilhões, os de carne aumentaram 8,2%, para US$ 4,8 bilhões, os de produtos florestais registraram alta de 1,5%, para US$ 3,4 bilhões e os de açúcar e etanol subiram 27%, também para US$ 3,4 bilhões”, destaca a publicação.
General indicado pelo PSC é nomeado para presidir a Funai
Após 25 anos comandada por civis, a Funai (Fundação Nacional do Índio) voltará a ser presidida por um militar. O ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) nomeou nesta terça-feira (9) para o cargo, de forma interina, o general do Exército Franklimberg Ribeiro de Freitas, 61, que até janeiro era assessor de relações institucionais do CMA (Comando Militar da Amazônia), em Manaus (AM). Reportagem do jornal Folha de S.Paulo destaca que o último militar a presidir a Funai foi o sargento da Aeronáutica Cantídio Guerreiro, durante parte do governo Fernando Collor, de agosto de 1990 a julho de 1991. Cantídio era amigo do atual senador Romero Jucá (PMDB-RR). Desde o início do governo Michel Temer, em maio de 2016, após o afastamento de Dilma Rousseff da Presidência, o general é a quarta pessoa a presidir a Funai.
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