Ministro defende melhoria na qualidade dos gastos em saúde pública
Em audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), na quarta-feira (02), sobre as ações voltadas à saúde pública no país, os senadores questionaram o ministro da Saúde, Ricardo Barros, sobre o impacto do contingenciamento do orçamento da pasta e ouviram do ministro que ele pretende melhorar a qualidade do gasto em saúde antes de pleitear mais recursos. É o que informa o portal do Senado Federal. Ricardo Barros também garantiu que 100% das unidades básicas de saúde estarão informatizadas até o final de 2018, e que todos os brasileiros terão um prontuário eletrônico. Sobre a Hemobrás, o Ministério da Saúde negocia com a empresa suíça Octapharma, entre outros parceiros, a transferência de parte da indústria de Goiana, em Pernambuco, para Maringá, no Paraná. Os senadores participantes do debate destacaram que a medida terá um impacto negativo no desenvolvimento da Zona da Mata de Pernambuco, além de esvaziar um investimento no qual já foram investidos mais de R$ 1 bilhão. Barros acredita que a nova unidade da Hemobras possibilitará o incremento da produção nacional, mas garantiu que continua aberto a negociações sobre o assunto com a bancada de Pernambuco no Congresso Nacional. Respondendo a um questionamento de Humberto Costa (PT-PE), Barros defendeu a política do governo de fechamento da maior parte das unidades próprias das Farmácias Populares, restringindo os recursos federais à compra de medicamentos. Ele acredita que a medida reverterá em mais R$ 80 milhões por ano no oferecimento de medicamentos à população beneficiada, que deverá recorrer portanto às farmácias conveniadas.
Pesquisadores corrigem genes defeituosos em embriões humanos
A revista “Nature” publicou na quarta-feira (2) um artigo que descreve detalhadamente como pesquisadores modificaram genes humanos defeituosos gerando embriões humanos saudáveis usando uma técnica revolucionária de edição genética – a Crispr, que permite a modificação precisa de genes. De acordo com o site do G1, o estudo foi liderado por Shoukhrat Mitalipov, da Oregon Health and Science University, nos EUA. A façanha é particularmente importante porque indica que o genoma humano pode ser modificado para a correção de doenças. Os cientistas não “curaram” pessoas com a doença. Eles fertilizaram óvulos de 12 mulheres usando esperma de um homem com cardiomiopatia hipertrófica. Em seguida, injetaram uma enzima com Crispr, mecanismo que funciona como uma “tesoura genética”, que cortou a sequência de DNA mutada no gene MYBPC3 masculino, além de uma sequência sintética de DNA saudável. “De 54 embriões, 36 ficaram sem mutação, uma melhoria significativa em relação às circunstâncias naturais de concepção, em que cerca de metade não teria a mutação. Outros 13 embriões também surgiram sem a mutação, mas não em todas as células. Um relatório recente da Academia de Ciência, Engenharia e Medicina dos Estados Unidos defendeu que cientistas não deveriam utilizar a técnica ainda para editar embriões antes da gravidez. O uso no laboratório, no entanto, foi considerado aceitável pela entidade”, ressalta a publicação.
Microsoft e grupo de clínicas se unem para tratar o câncer
Conforme noticiou o jornal O Globo, uma tecnologia que promete maior rapidez e eficácia nos diagnósticos de câncer pode reduzir os efeitos colaterais da radioterapia. É o que apostam a Microsoft e o Grupo Oncoclínicas, especializado em oncologia, que desenvolvem, em parceria, sistemas que devem agilizar os tratamentos de radioterapia e também na quimioterapia no Brasil. A tecnologia prometida pelas empresas para o auxílio à radioterapia deve acelerar a definição do ponto de corte: a máquina analisará os exames e fará os cálculos em três minutos; atualmente, o processo demanda 40 minutos de um especialista. O sistema no campo da quimioterapia atuará de outra forma: em vez de focar na identificação do câncer, deve sugerir terapias aos casos já diagnosticados com base em tratamentos anteriores. Para aprimorar a máquina, a parceria foi estendida ao Centro de Estudos Sociedade e Tecnologia da Universidade de São Paulo (CEST/USP), que estudará quais são as melhores tecnologias para viabilizar o projeto. “O sistema consiste em um banco de dados onde os médicos podem consultar a melhor forma de tratamento para determinado câncer a partir de outros casos registrados. O software será alimentado com pesquisas públicas e informações fornecidas por clínicas parceiras, embora a Microsoft garanta que não ocorrerá violação de sigilo dos pacientes. O projeto para a radioterapia está em fase de testes desde junho apenas em clínicas do Rio de Janeiro – atualmente, a Oncoclínicas atua em dez estados brasileiros. A expectativa é que possa ser utilizado pelos médicos ainda este ano. As pesquisas coordenadas pela universidade USP tiveram início em julho, sem uma previsão de entrega do projeto. A Microsoft, por sua vez, acredita que conseguirá lançá-lo em 2019”, destaca a notícia.
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Folha de S.Paulo – O que é a dieta cetogênica e o quão efetiva (e saudável) é para perder peso