Assistência pelo SUS a pacientes com paralisia motora pode ser votada na CAS
A proposta que assegura a assistência, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a pessoas com paralisia motora decorrente de doenças neuromusculares, como as distrofias musculares e a Esclerose Lateral Amiotrófica, pode ser analisada pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), na quarta-feira (16). Conforme anunciado no portal do Senado Federal, o Projeto de Lei da Câmara dos Deputados (PLC) 42/2017 determina que esses pacientes receberão do SUS medicamentos e equipamentos essenciais a sua sobrevivência, incluindo os destinados ao tratamento de doenças que se desenvolverem a partir da enfermidade inicial. O rol das doenças neuromusculares, dos medicamentos e dos equipamentos que serão contemplados pela lei, caso aprovada, serão definidos em regulamento. Mas a autora do projeto, deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP), menciona como exemplos o ventilador volumétrico e o auxiliar de tosse (cough assist), para dificuldades respiratórias. “O relator, senador Romário (Pode-RJ), salientou que a Constituição e a Lei Orgânica da Saúde preveem o atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas de saúde, mas sem prejuízo dos serviços assistenciais terapêuticos, inclusive farmacêuticos. Por isso, considera a proposta viável. O senador apresentou emenda para determinar que o SUS disponha de serviços laboratoriais com capacidade de definir o diagnóstico da etiologia dessas doenças. Romário argumenta que a medida se justifica como forma de facilitar um tratamento tempestivo e específico para cada doença, o que certamente melhorará o prognóstico e a qualidade de vida dos pacientes”, diz a publicação.
Cardiologistas adotam critérios mais rígidos para colesterol ruim, o LDL
A SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia) tornou mais rígida a taxa de referência de colesterol ruim (LDL) para quem tem perfil de alto risco, ou seja, aqueles que já passaram por problema cardiovascular grave, como infarto ou derrame. A mudança está presente na atualização da “Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose”, o documento que serve como fonte de informação e referência para os cardiologistas. As recomendações da SBC incluem um novo perfil de “risco muito alto”, relacionado a indivíduos que já tiveram evento cardiovascular. Para esses casos, o LDL deve ser mantido abaixo de 50 mg/dl –antes, o teto era 70 mg/dl. Os casos de “risco alto”, categoria máxima da versão anterior da diretriz, de 2013, devem continuar com o LDL abaixo de 70 mg/dl. Essa recomendação é voltada para pessoas que ainda não passaram por eventos cardiovasculares, mas com condições que podem levar a um. Neste grupo, estão diabéticos, pessoas com aneurisma de aorta abdominal, doença renal crônica e os que têm altas taxas de LDL. Já no “risco intermediário”, de forma geral, estão as pessoas com pressão alta. Neste caso, o LDL deve ser mantido abaixo de 100 mg/dl. André Faludi, presidente do departamento de aterosclerose da SBC diz que, junto ao lançamento da nova diretriz, foi criado o aplicativo Calculadora ER (já disponível na App Store, para usuário de iOS, e no Google Play, para usuários de Android). “O app serve para auxiliar cardiologistas na análise do risco cardiovascular do paciente, para que, em seguida, o especialista opte por um tratamento mais agressivo ou não para controle do colesterol”, destaca o texto.
Você confia no médico que recebe presentes da indústria farmacêutica?
A coluna Check Up, no site da Revista Época, destaca um levantamento conduzido por pesquisadores da Universidade Harvard e da Califórnia onde sugerem a proximidade dos médicos com a indústria farmacêutica que afeta de maneira negativa a percepção dos pacientes sobre a credibilidade do profissional. A nova pesquisa americana mostra que, quando cientes das influências que soam tão longínquas, os pacientes se importam sim. E passam a confiar menos em seu médico. Os médicos são um dos principais alvos das estratégias de marketing das empresas que desenvolvem e vendem medicamentos e dispositivos de saúde. “A lógica é óbvia: são eles os donos do receituário. Se o médico prescreve um medicamento, o paciente costuma – na maior parte dos casos – acatar a recomendação. Logo, é importante para as empresas deixar os profissionais de saúde cientes de seu portfólio de produtos. E, para isso, as empresas farmacêuticas, como quaisquer outras, lançam mão de estratégias de divulgação”, diz o texto. “Fazem parte desse rol de procedimentos as visitas dos representantes que vão aos consultórios com malinhas, para informar o médico sobre os últimos lançamentos e, de quebra, distribuir presentinhos que deixam as marcas de medicamentos muito visíveis para médicos e pacientes: canetas, blocos de anotação, materiais educativos, itens de demonstração, amostras grátis… O assunto é desconfortável para pacientes e médicos: nos faz questionar as influências às quais os profissionais estão sujeitos e, para eles, leva a uma autorreflexão sobre o impacto, ainda que inconsciente, do marketing da indústria sobre suas práticas clínicas”, afirma parte da coluna.
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Senado Federal – Assistência pelo SUS a pacientes com paralisia motora pode ser votada na CAS
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Época – Check-Up – Você confia no médico que recebe presentes da indústria farmacêutica?
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