O produtor de arroz do Rio Grande do Sul não tem o que comemorar neste início de colheita. Conforme o Canal Rural, apresentado domingo (4), os custos não param de aumentar, e a concorrência externa diminui cada vez mais a competitividade do setor. A saída, para muitos agricultores, é diminuir a área cultivada na próxima temporada. A Federação das Associações de Arrozeiros do Estado do Rio Grande do Sul contabilizou os principais aumentos que fazem o agricultor gastar mais. Além da energia elétrica (34% de aumento), vem o diesel, que subiu 20% nos últimos oito meses. A mão de obra também está mais cara (7,5%) e, por último, o custo com manutenção de equipamentos (de 10% a 15%). Um estudo do economista Antônio da Luz, da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul, mostra que produtores pagam, pelo menos, 80% mais caro por determinados insumos que outros países do Mercosul. “E, se o produtor percebe que o retorno não compensa o investimento como esperado, a saída é diminuir área plantada. E o setor já orienta essa redução”, diz o economista.
Desafios na UE alimentam acordo com Mercosul
O setor agropecuário vem pesando no acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul. A agropecuária passa por intensas mudanças estruturais na Europa, e o horizonte pode não ser tão favorável. Segundo o Valor Econômico, a força de trabalho recua com intensidade no campo e poderá haver retração de 28% até 2030. Essas mudanças forçam as fazendas a buscar cada vez mais uma economia de escala e maiores investimentos em máquinas. Recente avaliação do setor de desenvolvimento agrícola e rural da Comissão Europeia indica que, devido à redução de área, a UE aposta no aumento da produtividade. O aumento de produção requer uma melhor alimentação dos animais, provavelmente com mais produtos saídos do Mercosul. “As mudanças estruturais por que passa a agropecuária europeia poderão dar menor margem à atividade na região, o que a tornará mais dependente do Mercosul”, afirma a reportagem.
Boeing propõe ter 90% de empresa de aviação comercial da Embraer
O projeto que a Boeing apresentou ao governo prevê que a gigante americana de aviação controlaria de 80% a 90% de uma nova empresa que receberia toda a área de aviação comercial da Embraer, tanto de jatos regionais quanto executivos, conforme noticiou o Valor PRO. A fabricante brasileira, portanto, teria debaixo dela apenas 10% a 20% do capital da nova companhia e também a atual área de defesa, que o governo brasileiro insiste que não seja vendida. O desenho agradou o governo, apurou o Valor, que vinha ameaçando vetar a venda do controle da Embraer alegando questões de soberania nacional. Ficou acordado que a proposta passará a ser detalhada. Se Boeing, Embraer e governo concordarem, será, então, levada para aprovação dos acionistas da Embraer. Se a proposta vingar, a nova empresa passará por uma avaliação e a Boeing proporá à Embraer a compra de 80% a 90% de seu capital em dinheiro. “Já se o contrato previr que a nova empresa vai assumir custos que estão alocados hoje no segmento de defesa da brasileira, como de marketing e venda de produtos, é possível que o resultado da Embraer “que sobra” melhore”, frisa a notícia.
Mercado brasileiro de adubos anima PhosAgro
O mercado brasileiro é estratégico nos planos de expansão da gigante russa PhosAgro, uma das maiores fabricantes mundiais de fertilizantes derivados de fosfato, porém, com dois problemas sérios para resolver: a deficiência na infraestrutura e a complexidade do sistema tributário, diz Andrey Guryev, CEO da empresa. Em entrevista ao Valor, Guryev mostrou-se animado com as perspectivas do Brasil. Para ele, as vendas de fertilizantes ao país devem manter um ritmo anual de crescimento na faixa de 3% a 5%, acima do dobro da média verificada em escala global e com destaque para a expansão da área agrícola em Mato Grosso. “Haverá dois grandes mercados para o crescimento de fertilizantes no mundo: Brasil e Rússia”, diz Guryev, satisfeito com a recuperação nos preços de fertilizantes, desde o último trimestre.
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Embrapa – Internet das coisas pode ajudar a melhorar produtividade agrícola
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Canal Rural – Arroz: com alto custo, produtor diminui área no RS
Folha de S.Paulo – Vaivém das Commodities – Desafios na UE alimentam acordo com Mercosul
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Revista Campo e Negócios – Adjuvantes atuam na proteção dos defensivos
Diário da Serra – Assaltantes invadem fazenda em MT e levam defensivos agrícolas avaliados em R$ 400 mil
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