Parceria capacita Polícia Ambiental para uso de drones
Uma parceria entre o Batalhão da Polícia Militar de Proteção Ambiental (BPMPA) do Estado de Mato Grosso, Sindicato Rural de Cuiabá e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT) garante a capacitação de 45 profissionais para operar drones que serão utilizados para auxiliar na fiscalização, informou a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) na última sexta-feira (9). Na quarta-feira (07) foi concluída a primeira turma. Até o dia 15 de outubro, acontecem mais dois treinamentos no Parque Mãe Bonifácia, sede administrativa do órgão. A capacitação deve-se à aquisição de quatro drones, pelo batalhão. Há previsão de que – futuramente – a quantidade seja ampliada e, por isso, o objetivo é difundir o conhecimento para operacionalização, conforme explica o comandante do BPMPA, Tenente Coronel Fagner Augusto do Nascimento. “Ainda possuímos um número limitado de equipamentos, mas é importante que todos os profissionais tenham essa capacitação”. A meta é que os drones auxiliem na fiscalização de queimadas, no monitoramento dos rios durante a piracema e demais atividades fins que visam a preservação ambiental. Segundo o subtenente do BPMPA, Ronaldo de Souza Ferreira, o equipamento aumentará a segurança das equipes em áreas de conflito. “Sem dúvidas vai facilitar muito o nosso trabalho. Poderemos fazer uma varredura aérea com o equipamento, em situações hostis”, explica Ferreira. Para o engenheiro florestal e instrutor credenciado junto ao Senar-MT, Thamylon Camilo Dias, os profissionais já saem habilitados para operar a aeronave. “Eles fazem a pilotagem, aprendem sobre noções básicas teóricas, legislação e recebem dicas de como o drone pode ser utilizado na perícia, em reservas legais, em monitoramentos de incêndios dentre outros”. Além dos profissionais lotados na capital, participam policiais de Cáceres, Rondonópolis e Barra do Bugres. O treinamento denominado ‘Operação de aeronave remotamente tripulada – asa rotativa’ tem carga horária de 24 horas e um conteúdo bastante extenso. De acordo com o diretor de operações do Senar-MT, Carlos Augusto Zanata, popularmente conhecido como Guto Zanata, a parceria demonstra a interdependência entre os setores ambiental e agropecuário. “A nossa atividade é intimamente ligada ao equilíbrio ambiental e os bons resultados estão condicionados às boas condições do meio ambiente”.
Em seminário com Tereza Cristina, ministra da Agricultura de Portugal defende aprovação do acordo Mercosul-UE
A ministra da Agricultura de Portugal, Maria do Céu Antunes, disse nesta segunda-feira (12) que o país apoia o Acordo Mercosul-União Europeia desde o primeiro momento, ao participar do Seminário Portugal-Brasil: Oportunidades de Negócio no Setor Agroalimentar, em Lisboa, ao lado da ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento). “Continuamos empenhados para que rapidamente este acordo possa ser posto em prática”, afirmou. Segundo Maria do Céu Antunes, além de melhorar os negócios entre os países do bloco, com maior previsibilidade e transparência de regras, o acordo vai permitir o desenvolvimento sustentável. “Permitirá ainda, e para nós isso é muito importante, um compromisso de todas as partes com os objetivos de desenvolvimento sustentável a proteção do meio ambiente e da biodiversidade e no respeito pelos direitos laborais e sociais”, disse a ministra portuguesa. De acordo com o Mapa a ministra Tereza Cristina também defendeu a aprovação do acordo Mercosul-União Europeia. Ela citou os ganhos para os dois blocos, como melhores condições econômicas, qualidade de vida para os cidadãos, geração de emprego e renda, fortalecimento da preservação ambiental e redução das emissões de gases de efeito estufa. Tereza Cristina disse contar com apoio de Portugal para o acordo avançar. O apoio de Portugal à rápida aprovação do acordo entre os dois blocos também foi ressaltado pelo secretário de Estado da Internacionalização de Portugal, Eurico Brilhante Dias. “Portugal sempre se destacou na defesa deste acordo, porque acreditamos na ideia de que o comércio internacional é positivo, é bom, constrói pontes, é um indutor de criação de riqueza e que, como diria o nosso poeta Fernando Pessoa, quem quer a paz, faz o comércio”, disse Dias. O secretário português disse que o Acordo Mercosul União Europeia é um dos mais desenvolvidos e com um capítulo mais robusto no que diz respeito ao desenvolvimento sustentável. A ministra Tereza Cristina destacou dados da evolução da produtividade e sustentabilidade da agropecuária brasileira nos últimos anos, entre eles que a produção de grãos cresceu 425% desde a década de 70, enquanto que a área plantada aumentou somente 43%. Com isso, cerca de 123,7 milhões de hectares de território brasileiro deixaram de ser usados pela atividade agrícola (efeito poupa-terra).Além disso, o Brasil utiliza apenas 30% de seu território para a agropecuária, mantendo mais de 60% com vegetação nativa. “Estima-se que cerca de 25% da área preservada se encontre em propriedades privadas, algo sem paralelo em outros países do mundo, pois se trata de terreno que o proprietário não recebe para preservar. É apenas uma obrigação legal”, afirmou, acrescentando que o Código Florestal prevê que 20% a 80% da vegetação nativa das propriedades rurais devem ser preservadas, dependendo do bioma.
Quanto Brasil perde com proibição do Paraquate?
O Paraquate já virou uma novela no Brasil. Vamos aos capítulos: através da Resolução nº 177, de 22 de setembro de 2017, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), decidiu pelo banimento do ingrediente ativo Paraquate no Brasil no prazo de três anos, o que viria a se consolidar em 22 de setembro deste ano. A decisão se baseou em estudos que apontavam riscos à saúde humana com o uso do herbicida, destacou o portal AgroLink nesta terça-feira (13). Com a medida ficariam proibidos importação, produção, armazenagem e uso em diversas culturas desde soja, pastagem, hortaliças e frutíferas e a aplicação via costal, manual, aérea e por trator de cabine aberta. No dia 22 de setembro veio a determinação do cumprimento da medida, com o Ministério da Agricultura ratificando e as agências regulatórias estaduais se preparando para proceder a fiscalização e orientar as empresas fabricantes a recolherem o produto. A proibição foi confirmada mesmo depois de um forte lobby do setor agropecuário. Conforme o Portal Agrolink noticiou na semana passada, veio a surpresa. Uma nova decisão da Anvisa definiu que o Paraquate ainda pode ter seus estoques remanescentes usados na safra 20/21. O prazo da autorização máximo vai até 31 de agosto de 2021, dependendo da cultura e calendário produtivo. A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) quer reverter esse processo. Um estudo feito pela consultoria MB Agro e encomendado pelo Instituto Pensar Agro, aponta os prejuízos para a agricultura brasileira com o banimento do produto. A medida pode refletir em perdas de até R$ 27 bilhões no campo, uma vez que o defensivo é um dos mais usados no plantio direto, na dessecação da palhada. A pesquisa estima que o custo da produção aumente em R$ 407 milhões; o Valor Bruto da Produção pode cair R$ 27 bilhões; pode gerar o desemprego de 2 milhões de trabalhadores do agro e, por fim, o encarecimento de até três vezes no preço da cesta básica. O Paraquate é o herbicida que tem menor custo na decomposição dos restos das plantas, após a colheita, além de tornar possível o processo de plantio pelas máquinas. O produto é banido em países como a Suécia, desde 1983 e na Inglaterra e China. Mas ainda é usado em gigantes do agro como os Estados Unidos, Canadá, Austrália, Japão e a Nova Zelândia.
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