Projeto destina recursos de Fundo de Meio Ambiente para proteção animal
O Projeto de Lei 5015/20 permite a destinação de recursos do Fundo Nacional de Meio Ambiente para a proteção animal. Segundo informou a Agência Câmara, nesta terça-feira (27), a proposta é do deputado Célio Studart (PV-CE) e tramita na Câmara dos Deputados. O texto acrescenta a previsão à Lei do Fundo Nacional do Meio Ambiente. Tal fundo tem o objetivo principal de desenvolver projetos que visem ao uso racional e sustentável de recursos naturais. Entre as aplicações prioritárias dos recursos, estão as unidades de conservação, a educação ambiental e a recuperação de áreas degradadas por acidentes ou desastres ambientais. Célio Studart explica que a medida contribuirá para a manutenção de santuários e abrigos que acolhem e cuidam de animais vítimas de maus-tratos. “Tais entidades geralmente operam com recursos escassos, dependendo de doações para sobreviver. Infelizmente, em razão da falta de meios, muitas acabam encerrando as atividades”, lamenta o parlamentar.
Pele de tilápia será usada para tratar animais com feridas e queimaduras no Hospital Veterinário de Uberaba
A equipe do Hospital Veterinário de Uberaba (HVU) vai receber de 27 a 29 de novembro um treinamento para o uso de pele de tilápia no tratamento de animais com feridas ou queimaduras. A capacitação será feita pela pesquisadora, médica-veterinária, Behatriz Odebrecht Costa, da Universidade Federal do Ceará, onde a pesquisa foi desenvolvida. O estoque inicial de pele disponibilizado é de 30 unidades, suficientes para o atendimento de até 15 pacientes, destacou o G1 nesta terça-feira (27). O treinamento contará com palestras teóricas sobre o tratamento e cinco sessões práticas com a aplicação de pele de tilápia liofilizada – quando o produto é desidratado, irradiado e embalado a vácuo – em um tamanduá-bandeira, um gato, um cão e um equino. “Em função do aumento do número de queimadas no Brasil nessa época seca, muitos animais tiveram problemas sérios de queimaduras e estes pesquisadores trazem uma tecnologia avançadíssima de recuperação desses animais com o uso de pele de tilápia”, disse o pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão da Uniube, André Fernandes. “Em parceria com a 5ª Companhia de Polícia Militar de Meio Ambiente e do 8º Batalhão do Corpo de Bombeiros Militar, o HVU tem resgatado animais silvestres recentemente com queimaduras na região do Triângulo Mineiro, devido aos incêndios, que foram os maiores nos últimos três anos. Por isso, esta capacitação é muito interessante, por se tratar de uma tecnologia brasileira de baixo custo, mas de eficiência comprovada em animais e até em seres humanos. As parcerias entre instituições de ensino demonstram que o caminho é sempre compartilhar tecnologia que irá ajudar os animais e os seres humanos”, disse o gerente clínico do HVU, médico-veterinário e professor universitário Cláudio Yudi. A pele de tilápia é rica em colágeno, que protege a superfície da pele e impede a perda de água, diminuindo a chance de infecções. É uma barreira biológica que não precisa ser trocada diariamente e muito útil no tratamento de animais silvestres, que não podem ser manipulados todos os dias.
Cereais de inverno podem substituir milho na ração animal, mostra Embrapa
Com o milho valorizado e pressionando os preços das aves e suínos, pesquisadores da Embrapa Trigo (RS) e da Embrapa Suínos e Aves (SC) avançaram nas pesquisas sobre o uso de cereais de inverno na composição de ração para animais. Conforme informou o Valor Econômico, nesta terça-feira (27), os resultados, trigo, aveia, centeio, cevada e triticale, são opções viáveis para substituir o milho na formulação de rações e concentrados para alimentar suínos e aves. Além de reduzir a dependência de milho na região Sul, cuja produção não tem sido suficiente para atender à demanda, o resultado amplia o mercado para os cereais de inverno, que ocupam apenas 20% da área potencial de cultivo, dizem os institutos em nota. A escassez de milho diante do crescente aumento na produção de proteína animal e a ociosidade de áreas produtivas no inverno foram as principais motivadoras dos estudos, que avaliam a viabilidade econômica e nutricional no uso de cereais de inverno na composição de rações, além da identificação de cultivares mais adequadas à alimentação de suínos e aves. A ociosidade de áreas no inverno na região Sul, especialmente em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, é estimada em mais de 6 milhões de hectares, considerando espaços em situação de pousio ou com plantas de cobertura. Em 2019, a região Sul produziu 25 milhões de toneladas de milho, um crescimento de 44% comparado ao volume alcançado nos anos 2000. Com exceção do Paraná, que conta com o reforço do milho safrinha, os Estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul têm disponível (considerando produção menos exportação) aproximadamente a metade do milho que consomem.
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