Em meio à pandemia, aumenta o índice de caça nos EUA
Uma reportagem publicada pelo portal britânico Daily Mail afirma que os índices de caça dos Estados Unidos estão crescendo durante a pandemia, destacou o portal Anda nesta segunda-feira (4). Devido aos bloqueios de atividades em frigoríficos e matadouros, há uma redução na oferta de carne e isso, supostamente, estaria incentivando americanos a recorrerem à caça de animais selvagens. A hora não poderia ser pior. Especialistas de diversas partes do mundo, inclusive dos Estados Unidos, alertam sobre o risco do consumo de animais silvestres e o interligam ao surgimento de novas doenças. Milhares de pessoas em todo o mundo estão adotando dietas livres de crueldade animal e mais seguras. Esse é o momento de repensar escolhas. Órgãos de defesa e proteção da fauna silvestre apontam que além do risco do surgimento de novas doenças zoonóticas (transmitidas de animais para seres humanos), há também o impacto direto na população de diversas espécies nativas que têm recuperação lenta. Cidades como Novo México e Indiana registraram aumento no pedido de licenças de caça. Defensores da caça de animais tentam justificar a prática afirmando que a caça supostamente seria a melhor forma de saber de onde vem a comida e assim torná-la mais segura para consumo. O discurso de apologia à atividade inclui ainda que o consumo de carne é uma tradição norte-americana e que a recessão não pode impedir os cidadães de comê-la. Pessoas que nunca caçaram também estão sendo estimuladas a adotar a prática para aumentar a renda com a venda da carne dos animais brutalmente mortos. Além do aumento nas licenças de caça, também está sendo registrada maior número de venda de armas, que com as políticas de isolamento, pode acentuar o número de violência e de assassinatos. Ativistas em defesa dos direitos animais confrontam a decisão do governo de permitir licenciamento de caça em meio a uma pandemia enquanto o país registra cerca de 70 mil mortes por Covid-19. Há formas mais éticas e saudáveis de se alimentar e alternativas mais promissoras e compassivas de enfrentar a quarentena, como ajudar o próximo ou aos mais indefesos.
Manter alimentação adequada para animais é fundamental na quarentena
Durante a quarentena, tutores podem acabar oferecendo pedaços de tudo que estão comendo aos animais – que, com suas carinhas fofas, conquistam uma migalha aqui, outra ali. Isso, no entanto, pode prejudicar a saúde dos animais, informou o portal Anda nesta terça-feira (5). Em entrevista ao jornal A Tribuna, o veterinário Flavio Silva, supervisor de capacitação técnico-científica da PremieRpet fez alertas sobre o assunto. “O ideal é que o tutor não fique no mesmo ambiente que o animal enquanto se alimenta. Caso isso não seja possível, deve ser evitado o oferecimento de petiscos que não sejam próprios para eles. O excesso pode levá-los à obesidade. Além disso, um outro agravante é o fato de que, muitas das vezes, nossos alimentos são cozidos com temperos que também são tóxicos para os animais, como cebola e alho”, disse Flavio Silva. Pode-se oferecer ração mais vezes ao dia ao animal, mas de maneira fracionada, mantendo a quantidade diária correta, já oferecida antes da quarentena. “Se o recomendado é o que o animal coma 100g de alimento, por exemplo, você pode dividir essas 100g em duas, três, quatro ou até dez vezes ao dia, mas sempre mantendo a quantidade indicada”, explicou. Não é necessário se preocupar em fazer o animal passar vontade, segundo Shelly Oliveira, veterinária especialista em nutrição de cães e gatos. Ao jornal, ela explicou que é preciso estar atento a alimentos tóxicos e perigosos e tomar cuidado para não causar gastroenterite (inflamação no aparelho digestivo) no animal. Alguns dos sintomas da doença são vômito e diarreia. “A gente acaba transpondo a nossa vontade para os animais e cede aos mimos. Quer dar petiscos, indico os naturais, segundo plano alimentar”, disse. Animais adultos devem comer duas vezes ao dia e filhotes com até seis meses quatro vezes no máximo, segundo ela. “E não precisa se preocupar se o animal come uma vez só. É natural. Pela domesticação, os acostumamos a comer mais pensando no nosso café, almoço e jantar. Mas, na natureza, eles, às vezes, nem comeriam todo dia”, afirmou. Se o tutor tiver alterado inadequadamente a alimentação do animal, a solução é voltar ao normal aos poucos. Se o animal passa mal a comer grandes quantidades, é necessário fracionar. Outros vomitam se ficam em jejum prolongado. No caso dos gatos, a disciplina deve ser maior. Shelly explicou que a espécie tem hábito petisqueiro. “Se há comida o dia todo, eles ficam obesos”, concluiu.
Adotar um animal pode deixar o isolamento mais leve
De acordo com publicação do Blog Divirta-se do jornal O Estado de S.Paulo desta terça-feira (5), dentre as muitas sensações causadas pelo isolamento social, está à carência. Sortudos são aqueles que podem dividir a casa com amigos, família, cara-metade. Quem está sozinho sofre um pouco mais. Talvez por isso o número de adoções de cachorros e gatos tem aumentado pelo mundo. Quanto tempo suportamos a solidão da quarentena? Para o diretor de filmes Nathan Sanches, foram dois meses. Decidido em ter um amigo de quatro patas, fez várias visitas ao Pet Shop Vito e Carmela até encontrar a Banana. “Tem muita gente que está em casa, fazendo todas as precauções de higiene e segurança, mas é preciso lembrar que não é só disso que sofremos. É tempo de cuidar da saúde mental e emocional também. E acho que para isso os animais são grandes aliados”. Assim como Nathan, a dentista Paula Leão que adotou o Thor, afirma que o período isolado pesou na decisão. “Eu estava planejando uma adoção só pra depois da quarentena, mas estar sozinha com a minha outra cachorrinha, de 13 anos e cega, fez com que a adoção fosse antecipada”, admite. “Não chorei mais de tristeza desde que ele chegou”. “Pude observar que quem mora sozinho e tem animais de estimação tem vivido a quarentena com maior adaptação, mais esperança e perspectivas futuras”, diz a psicóloga Elza Caricati. “Durante períodos normais, cuidar de um animal pode ser visto como uma obrigação. Mas agora, dar banho, passear, cuidar está sendo visto como algo prazeroso. Uma ocupação”, diz Elza. A professora Angela Santiago conta que a quarentena impulsionou a decisão de adotar o Patrick, que agora faz companhia para sua outra cachorra. Para Samantha Jones, mãe do Pedro e da Nina, o recém-adotado Jack foi uma bênção. “Ter um cachorro em casa na quarentena é ter um anjo de quatro patas que late.” “O cão e o gato ajudam a diminuir a ansiedade e a depressão dos donos. Eles sentem a energia que o tutor sente e as características ruins são diminuidas”, diz a veterinária Yael Feferbaum. Nos Estados Unidos, o aumento no número de adoções foi significativo. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, os funcionários do abrigo Friends of Palm Beach County Animal Care and Control, na Flórida, comemoram a adoção de todos os seus animais. O canil das imagens é um dos três edifícios que pertencem ao grupo – no entanto, foi a primeira vez que algo assim aconteceu.
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