O Brasil salvou as exportações de etanol dos Estados Unidos. Pelo menos 25% das vendas externas dos americanos vieram para o mercado brasileiro. De acordo com a coluna Vaivém das Commodities do jornal Folha de S. Paulo, ao todo, as exportações do Estados Unidos atingiram o recorde de 6,45 bilhões de litros em 2018, segundo informações da RFA (Renewable Fuels Association), com base em dados do Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). O Brasil, conforme informações do governo americano, foi buscar 1,6 bilhão de litros de etanol no mercado dos Estados Unidos. Pelos dados brasileiros, as importações somaram 1,4 bilhão. Essa diferença se deve aos períodos de saída de um país e de entrada no outro. “Conforme a RFA, o etanol rendeu US$ 2,75 bilhões no ano passado. As receitas brasileiras com as exportações foram de US$ 741 milhões”, informa a coluna.
A difícil missão de reabrir o mercado americano à carne
Às vésperas da visita do presidente da República, Jair Bolsonaro, aos EUA, o Ministério da Agricultura ainda tenta convencer o Departamento de Agricultura americano a reabrir seu mercado à carne bovina in natura do Brasil. É o que informa o Valor Econômico. No setor privado, há grande esperança de que o maior alinhamento entre o presidente brasileiro e o americano Donald Trump facilite as negociações, que se arrastam há quase dois anos. No entanto, sinais emitidos por autoridades americanas indicam que a reabertura pode demorar mais. A ministra disse nutrir esperanças de que esse comércio seja restabelecido ainda neste ano. Mas ela preferiu não fazer qualquer previsão de datas para evitar eventual frustração por parte dos frigoríficos, que esperavam ter voltado a exportar carne bovina in natura aos EUA ainda em 2018. Para Tereza, o sucesso na empreitada depende de outras negociações em torno da pauta agrícola brasileira com os EUA. “O Brasil pretende pedir uma cota maior de exportação do açúcar brasileiro ao país, abertura do mercado americano para o melão e frutas cítricas brasileiras e o reconhecimento pelos americanos de todo o território do Brasil como zona livre de febre aftosa com vacinação”, destacou a notícia.
Estudantes da UFRGS desenvolvem tecnologia para acabar com defensivo agrícola em rios e mares
Alunos de cursos da área de Biologia e Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) desenvolveram uma tecnologia com potencial para combater a poluição de rios e mares por glifosato, um polêmico agrotóxico aplicado em larga escala em lavouras do Brasil para combater ervas daninhas. Conforme o jornal Zero Hora, o projeto é uma espécie de filtro-boia que, largado na água, “come” o herbicida. Chamado de Glyfloat, o filtro-boia carrega, em fibras colocadas em um compartimento interno, bactérias da espécie Escherichia coli, que são presentes em nosso intestino e em outros ambientes. Elas naturalmente degradam substâncias que contêm fósforo, elemento presente no glifosato. A ideia é transportar genes de outros micro-organismos para essas bactérias e programá-las para duas funções: “comer” sem parar o fósforo e morrer caso, eventualmente, saiam do equipamento. A solução é pensada especificamente para resolver uma polêmica presente no mundo inteiro que coloca, de um lado, defensores do meio ambiente e, de outro, produtores rurais. Quando chuvas incidem na lavoura, o agrotóxico pode sair das plantações, cair em cursos d’água e acabar em rios, lagos e mares. “Há estudos que relacionam a presença de glifosato em águas a mutações em anfíbios e morte de plantas aquáticas”, afirma a matéria.
Agricultura familiar passará a ter cadastro único
A colunista Gisele Loeblein do jornal Zero Hora destacou que acórdão do Tribunal de Contas da União (TCU) pode finalmente tirar do papel desejo antigo dos produtores familiares de ter identificação única para ações do governo federal. Hoje, segundo a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetag-RS), são pelo menos 12 diferentes cadastros, entre estaduais e federais, que precisam ser preenchidos — da Previdência à Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). “O cadastro permitirá o cruzamento com dados de outros órgãos. Será uma coisa muito importante”, pontua Fernando Schwanke, secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo do ministério. A Fetag comemora a iniciativa, principalmente porque tem sido informada de que as entidades representativas serão chamadas para participar do modelo de cadastro a ser implementado. “Seria a identidade do agricultor, que alimentaria o sistema com informações sobre a atividade. Substitui esse monte de coisas que tem de fazer hoje”, observa Carlos Joel da Silva, presidente da Fetag-RS.
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O Boletim NK, produzido pela NK Consultores Relações Governamentais, é uma compilação das principais notícias publicadas em meios de comunicação do país sobre temas ligados ao setor.
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