Liberação do trânsito de animais impulsiona Devon
Na semana passada mostramos que o trânsito de bovinos e bubalinos estava liberado entre os estados do Bloco I: Rio Grande do Sul, Paraná, Acre, Rondônia e regiões do Amazonas e do Mato Grosso. O Ministério da Agricultura considera que estes estados e regiões estão em fase de transição, cumprindo os requisitos necessários para o pleito de zonas livres de febre aftosa sem vacinação junto à Organização Mundial de Saúde Animal – OIE, com regramentos e controles sanitários consonantes, destacou o portal AgroLink nesta segunda-feira (8). Desde dezembro do ano passado esse trânsito estava suspenso e o Rio Grande do Sul negocia aproximadamente 50 por cento do gado em pé com o mercado paranaense. O trânsito de bovinos e bubalinos estava impedido desde dezembro passado. A nova posição animou os pecuaristas gaúchos, que observam novas oportunidades. Uma das raças beneficiadas é a Devon. O rebanho brasileiro da raça é estimado em 250 mil cabeças, das quais 150 mil estão localizadas em terras gaúchas e 20 mil são de animais puros de origem (PO). “Além da comercialização de terneiros em terminação e de animais de alta genética, poderemos voltar a participar de eventos agropecuários importantes. É um mercado em que estamos entrando e sendo muito bem recebidos, oportunidades que podem trazer maior visibilidade para a raça Devon no Paraná”, diz Gilson Hoffmann, vice-presidente comercial da Associação Brasileira de Criadores de Devon. A liberação traz boas perspectivas, também, na visão de Simone Bianchini, presidente da ABCDevon. “Nossos animais têm como uma das principais características a adaptabilidade. Assim como se dão bem na Serra catarinense, no Pampa gaúcho e nas regiões Nordeste e Centro-Oeste, com cases de sucesso, se desenvolvem perfeitamente em qualquer região do país. É um grande passo em direção ao crescimento da raça”, projeta. A raça britânica é conhecida por rusticidade, fertilidade, aptidão materna, precocidade e docilidade. Também se verifica que o Devon é uma raça que, mesmo submetida às piores condições de forrageiras, tem alta habilidade em convertê-las, com precocidade no acabamento. Excelente para corte, tem sido usada em cruzamentos com zebuínos. Veja os impactos da retirada da vacinação contra febre aftosa.
Ferramenta identifica a atualização tecnológica da propriedade leiteira
Nesta segunda-feira (8), o portal da Embrapa divulgou que, mais de 500 propriedades que produzem leite já utilizaram a ferramenta IAT-Leite, desenvolvida pela Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos-SP). IAT significa Índice de Atualização Tecnológica e, no caso, é direcionada para a produção leiteira. Trata-se de um sistema de diagnóstico que permite conhecer o grau de uso de tecnologias, acompanhar a implementação de melhorias na propriedade e um mecanismo de diálogo e planejamento entre o produtor e o técnico do serviço de extensão rural que acompanha a propriedade. Para se ter uma ideia, o IAT-Leite contempla 190 perguntas (ou indicadores) que devem, preferencialmente, ser respondidas em conjunto pelo produtor e pelo técnico. Assim, eles podem discutir as tecnologias pertinentes para a realidade local e os recursos necessários para eventual adoção. Estes indicadores abordam as diferentes dimensões que envolvem a produção leiteira, tais como manejo de alimentação, manejo reprodutivo, manejo de ordenha, manejo sanitário, manejo ambiental, manejo de conforto e bem-estar, dentre outros. A ferramenta ganha relevância ao atender um complexo agroindustrial que fatura R$ 68,7 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos. A produção de leite no país é estimada em 35,1 bilhões de litros, envolvendo 1,1 milhão de propriedades e mais de 2 mil unidades de recebimento e processamento agroindustrial. A observação dos indicadores de produtividade da bovinocultura leiteira demonstra o potencial latente de melhorias. A produção por animal ainda é baixa se comparada com a produção média mundial ou de outros países que possuem médias de produção superiores a 3 mil kg/vaca/ano enquanto a média da produção brasileira foi de 1.771 kg/vaca/ano, no período de 2015 a 2017. De acordo com a pesquisadora Claudia De Mori, a tecnologia se destaca como um elemento fundamental para alcançar este aumento de eficiência na produção de leite no país. “E, neste sentido, o IAT-Leite se apresenta como ferramenta que pode auxiliar na análise do perfil tecnológico da propriedade leiteira e visualização de potenciais ações de melhoria”, disse. Segundo Claudia, entre 2016 e 2018, a ferramenta foi aplicada em mais de 500 propriedades do Programa “Balde Cheio”, em Minas Gerais. Esse programa transfere tecnologias para a pecuária leiteira por meio da capacitação de técnicos que atendem os produtores de leite.
Justiça do Trabalho interdita unidade da JBS no RS por foco de covid-19
O juiz do trabalho Marcelo Silva Porto, da 6ª Vara de Caxias do Sul, determinou na noite da última sexta-feira (5) a interdição do frigorífico da JBS no município de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. O abatedouro de suínos ficará interditado por 14 dias. Segundo o Valor Econômico a interdição foi pedida em ação civil pública pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). O órgão alegou que a unidade da empresa é um foco de transmissão da covid-19. Com o fechamento temporário, a JBS ficará com duas unidades interditadas judicialmente. Em Rondônia, um abatedouro de bovinos foi interditado na semana passada. Desde o início da pandemia, a empresas teve outras duas plantas interditadas – os abatedouros de Passo Fundo (RS) e Ipumirim (SC), que foram reabertos após o grupo obter recursos judiciais.
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O Boletim NK, produzido pela NK Consultores Relações Governamentais, é uma compilação das principais notícias publicadas em meios de comunicação do país sobre temas ligados ao setor.
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