Ministério quer enviar remédio perto de vencer para paciente com hepatite C
O Ministério da Saúde corre contra o tempo para tirar de seus estoques um medicamento essencial para tratar pacientes com hepatite C e que está prestes a vencer, o sofosbuvir. De acordo com o Estadão, nesta semana, a pasta enviou aos Estados alerta de que vai mandar uma quantidade do remédio para que o início do tratamento seja feito até dia 25. Se a data-limite não for cumprida, perderá a validade. Ao todo, são 2,2 mil tratamentos que têm de ser usados até 28 de fevereiro. Caso contrário, o prejuízo será de R$ 18 milhões – a pasta pagou US$ 49,46 por comprimido em 2017, época da compra. “A distribuição é praticamente inviável”, diz a coordenadora do Programa de Hepatite da Secretaria de Saúde paulista, Sirlene Caminada. Ela observou que, mesmo que o cronograma da pasta seja cumprido, será preciso prazo para que as drogas sejam distribuídas nos serviços das cidades. Há ainda necessidade de uma consulta antes da entrega do remédio ao cadastrado. A secretaria diz ainda estudar qual resposta dará ao governo federal.
Diretora do departamento de HIV é exonerada, e ONGs reagem
O Ministério da Saúde irá trocar o comando do departamento de HIV/Aids e hepatites virais, hoje responsável pela política de prevenção e controle de infecções sexualmente transmissíveis no país. A atual diretora, a médica sanitarista Adele Benzaken, foi avisada da exoneração nesta quinta-feira (10), em conversa com o novo secretário de vigilância, Wanderson Kleber de Oliveira. A medida ocorre uma semana após o novo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmar em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo que o governo precisava voltar a estimular a prevenção do HIV, “mas sem ofender as famílias”. A mudança gerou reação de entidades que representam especialistas e portadores de HIV, que passaram a enviar cartas ao novo ministro pedindo que a atual diretora seja mantida no cargo. Questionado, o ministério informa que Adele não será mais a diretora, “mas foi convidada para continuar a contribuir com a política”. A previsão é que a troca de comando seja publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias. Em seu lugar, ficará o atual diretor-substituto do departamento, o médico epidemiologista Gerson Pereira. Ainda não há informações se ele assumirá o cargo de forma definitiva.
Postos de SP têm falta de medicamento para esclerose múltipla
Portadores de esclerose múltipla têm encontrado dificuldade para retirar o medicamento fingolimode na rede pública de saúde de São Paulo. A droga, usada no tratamento da doença, está em falta nos postos de entrega de remédios gratuitos para a população. Segundo a pasta, o ministério aprovou “somente 75%” do total de comprimidos requisitados pelo estado, “mas não enviou nada até o prazo estabelecido em portaria federal, que foi 20 de dezembro”. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o Ministério da Saúde diz que teve atraso na aquisição da droga “por problemas com o fabricante”, que realizou uma compra emergencial para suprir a falta do medicamento e que todos os estados [que registram faltas] estarão abastecidos com fingolimode até o fim desta semana.
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