Setor mundial de carne bovina começa a voltar ao normal
A cadeia mundial de carne bovina começa a voltar ao normal, informou a coluna Vaivém da Folha de S.Paulo nesta quinta-feira (3). Os Estados Unidos, país líder em exportações, e o que mais sofreu os efeitos da Covid-19, já estão com os abates bovinos semanais entre 97% e 98% do que era antes da pandemia. Os americanos, devido à concentração e ao tamanho dos frigoríficos, tiveram de interromper o abate em várias unidades industriais no segundo trimestre deste ano. O Brasil, o maior exportador mundial, também foi afetado pela pandemia, mas em proporções bem menores. O país mantém um fluxo intenso de exportação e de elevação interna de preços. Os dados fazem parte de um relatório que o Rabobank, banco especializado em agronegócio, divulga nesta sexta-feira (4) no Brasil. Os técnicos da instituição financeira avaliam o cenário deste terceiro trimestre. A China foi a principal responsável por manter esse mercado aquecido durante a pandemia, e está ajudando a recuperação do setor em vários países afetados pela Covid-19. As importações chinesas de carne bovina somaram 997 mil toneladas no primeiro semestre, 43% mais do que em igual período anterior. O apetite dos chineses fez com que eles ficassem com 41% da carne bovina comercializada ao redor do mundo neste ano. O Brasil foi um dos países mais favorecidos, uma vez que 38% dá proteína que saiu do país teve a China como destino. No ano passado, eram apenas 24%. Os argentinos forneceram para os chineses 22% da carne exportado, e os australianos, 16%. Apesar desse início de recuperação, o setor ainda sente o ritmo lento da retomada da alimentação fora do domicílio, o que reduz a demanda, segundo os analista do Rabobank. Nos Estados Unidos, a produção de carne neste ano ainda é 2% inferior à de 2019, mas os americanos deverão terminar o ano com uma evolução positiva de 1% a 1,5%. No caso do Brasil, onde a oferta de gado está restrita, a produção de carne poderá cair 2,5%, em relação à de 2019, apesar da forte demanda chinesa pelo produto brasileiro. Com relação ao mercado interno brasileiro, os analistas acreditam que o consumo vá refletir a deterioração das condições econômicas. A Austrália, outro importante participante desse mercado, também tem oferta reduzida de animais. Ao contrário do que ocorre no Brasil, porém, as exportações caem, principalmente devido às compras menores da China naquele país. Na Europa, há uma melhora da demanda, mas a oferta de carne caiu 5% nos cinco primeiros meses do ano. Em alguns países, como ocorreu na Itália, a redução chegou a 16%. No Canadá, a produção continua em queda, mas em ritmo bem menor do que os 29% de março a maio. Há um estoque de gado à espera de abate. A Nova Zelândia, após a forte queda de março e abril, tem os abates normalizados.
Lei proíbe uso de coleira que dá choque em cachorros em Porto Alegre (RS)
Nesta sexta-feira (4) o portal Anda divulgou que, a Prefeitura de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, sancionou na última terça-feira (1) um projeto de lei complementar que proíbe o uso de coleira de choque em cachorros. Protetores de animais alertam que o equipamento elétrico gera traumas nos cães. Com a lei, o uso da coleira passa a ser considerado maus-tratos que podem ser punidos com multa que varia de 20 a 5 mil unidades financeiras municipais (UFMs) – o que corresponde a valores que começam em R$ 85,80 e vão até R$ 21 mil. A coleira costuma ser usada para coibir latidos e estimular o bom comportamento nos animais. No entanto, segundo a vereadora Lourdes Sprengrer (MDB), autora da lei, os cachorros devem ser educados sem sofrimento físico. “A ressocialização e adestramento devem ser feitos por profissionais, não por leigos. Colocar uma coleira que dá choque no pescoço do animal não vai estimular o bom convívio, vai é causar um trauma muito grande”, disse. A proposta de proibição foi elaborada pela parlamentar após conversas com profissionais de medicina veterinária. A fiscalização ficará sob responsabilidade da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Sustentabilidade (SMAMS), vinculada à prefeitura. De acordo com a SMAMS, 5.824 casos de maus-tratos a animais foram atendidos de janeiro a agosto deste ano. Denúncias podem ser feitas através do telefone 156.
Covid-19: Pequenos anticorpos produzidos por animais podem frear o vírus
Nanocorpos são anticorpos produzidos por camelídeos, família de animais que incluem camelos, lhamas e alpacas. A diferença entre essas proteínas de defesa e aquelas fabricadas por outros seres vivos, como os humanos, é que elas são muito menores e têm uma estrutura simplificada, destacou o Correio Braziliense nesta sexta-feira (4). Por isso, têm atraído a atenção de pesquisadores que buscam uma forma de neutralizar o Sars-CoV-2, causador da covid-19. A descoberta mais recente nesse sentido foi publicada na revista Nature Communications e, segundo os autores, poderá se transformar em um antiviral potente para combater a doença. Em fevereiro, logo que a covid-19 foi declarada uma pandemia, cientistas do Instituto Karolinska, na Suécia, começaram a fabricar nanocorpos específicos para a proteína spike — aquela que permite o vírus se ligar à célula do hospedeiro e entrar em seu núcleo, onde começa a se replicar. Para isso, os pesquisadores inocularam a spike, isolada do vírus, em uma alpaca. Sem adoecer, o animal desenvolveu nanocorpos direcionados à proteína. Segundo o artigo, amostras de sangue comprovaram uma “forte resposta imunológica” depois de 60 dias. “No fim de abril, planejamos colher amostras de sangue da alpaca para verificar se suas células B (um tipo de glóbulo branco) desenvolveram anticorpos contra a proteína spike”, conta Gerald M. McInerney, virologista e principal autor do estudo. “Nossa expectativa era de que esses anticorpos neutralizantes bloqueassem a proteína spike, impedindo, assim, o coronavírus de entrar em nossas células e se replicar ainda mais.” Para isso, os cientistas clonaram, enriqueceram e analisaram sequências dessas células B. Então, detectaram que um nanocorpo específico, o Ty1 (o nome homenageia a alpaca, que se chama Tyson), mostrou-se o mais eficiente para evitar que a spike se ligue ao receptor ACE2 da célula humana. Assim, o vírus é incapaz de se reproduzir, o que inviabiliza a infecção.
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