Projeto prevê uso de aviação agrícola no combate a incêndio florestal
Os aviões agrícolas poderão ser usados no combate a incêndios florestais, informou a Agência Senado na última sexta-feira (18). É o que prevê o PL 4.629/2020, apresentado pelo senador Carlos Fávaro (PSD-MT). O projeto altera a lei que trata da proteção à vegetação nativa (Lei 12.651, de 2012) para estabelecer que os planos de contingência para o combate aos incêndios florestais dos órgãos do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) deverão conter diretrizes para o uso da aviação agrícola no combate a incêndios em campos ou florestas. Fávaro explica que a temporada das secas e dos incêndios coincide com a entressafra agrícola na maior parte do território brasileiro. Ele destaca que é nesse período que a frota aeroagrícola nacional — a segunda maior do planeta, com 2,3 mil aeronaves — costuma ficar ociosa. O senador aponta que esses aviões, que na safra são utilizados para a pulverização de agrotóxicos e para a aplicação de fertilizantes, são extremamente eficazes no combate aos incêndios florestais, possibilitando o lançamento de água e de retardantes de fogo com agilidade, precisão e segurança, a um custo módico quando se compara a contratação temporária da frota aeroagrícola com a aquisição de aeronaves pelo poder público. O autor argumenta que, com o uso da aviação agrícola, em vez de comprar aviões, contratar pilotos e arcar com todo o custo de instalações, manutenção, treinamento e pessoal (estrutura que ficaria ociosa por vários meses), o poder público poderia terceirizar plantões e horas voadas somente nos meses em que ocorrerem os incêndios. Segundo o senador, a medida seria implantada como parte de um sistema, que atuaria com equipes de brigadistas em solo e também com estrutura de detecção rápida dos focos de incêndio, capaz de gerar um salto enorme de qualidade e de efetividade nas ações de combate aos incêndios no Brasil. O projeto ainda estabelece que as atividades da aviação agrícola deverão ser incentivadas pelo poder público e constarão das políticas, programas e planos governamentais de prevenção e combate aos incêndios florestais. Ao defender seu projeto no Plenário, Fávaro destacou que a proposta é importante para o governo, que economizaria recursos públicos, e para os pilotos dessas aeronaves, que teriam uma atividade no período da entressafra. Além disso, é benéfica para o meio ambiente, que poderá contar com mais um apoio no enfrentamento dos incêndios. Pelo Twitter, o senador registrou que “a inclusão da aviação agrícola nos planos oficiais é uma das ações que nos permite enfrentar de forma mais adequada os incêndios florestais que se apresentam de forma muito mais complexa do que no passado recente”.
Presidente da Embrapa destaca importância de tecnologias digitais para o agro
Nesta segunda-feira (21), a Embrapa divulgou que o presidente, Celso Moretti, defendeu a importância da mobilização dos agentes governamentais na busca pela garantia da conectividade ao campo. Só com internet, produtores de todo o País terão acesso aos recursos tecnológicos responsáveis por oferecer condições de incremento à produtividade, sustentabilidade e geração de renda. A questão foi apresentada no projeto Agro pelo Brasil, promovido pelo sistema CNA/Senar. Moretti falou por conferência virtual aos participantes do evento sobre as demandas do cenário agropecuário brasileiro e as respostas da ciência às necessidades do produtor rural. E citou exemplos de como a pesquisa tem favorecido os avanços no campo e abordou as perspectivas para o futuro. Participaram do painel Adauto Liberato, coordenador de comunidades e inovação do Senar (BA), Fernando Borges Fernandes, gerente de inovação do Senar (GO), e Daniel Carrara, diretor-geral do Senar. Para Carrara, “esse é um momento inovador do Senar. Inauguramos nosso sistema de comunicação alinhado com as novidades e com a vontade de inovar com a Embrapa. É muito bom contar com o apoio da Embrapa nesta nova iniciativa”, disse. Carrara é um dos integrantes do Conselho de Administração (Consad) da Empresa. Para contextualizar o panorama do agro atual, Moretti recuperou a trajetória da agropecuária brasileira, nas últimas cinco décadas, responsável pela transformação do País de importador e dependente dos mercados internacionais em um dos principais protagonistas mundiais em produtividade, qualidade e sustentabilidade na produção de alimentos. Moretti destacou o esforço do trabalho desenvolvido nas universidades, empresas privadas, produtores, assistência técnica e extensão rural, cooperativas, e sistema S, como o Senar, que, destacou, contribuíram com a transformação agropecuária. Como exemplo do potencial agrícola nacional, o presidente citou o que hoje representa a cultura do milho, distribuída em todo território nacional, e o que pode vir a ser o trigo tropical, desenvolvido por pesquisadores. Ao abordar agricultura digital, o agro 4.0, Celso Moretti fez uma retrospectiva do caminho empreendido na Embrapa. Disse que, há 20 anos, a Empresa disponibiliza aplicativos para uso dos produtores: “e vamos continuar avançando até 2030, os rumos estão direcionados às ferramentas digitais na agricultura”. Também reafirmou a importância da conectividade para garantir a eficiência de recursos como a internet das coisas e a robótica. Sobre as contribuições da pesquisa na agricultura digital, citou projetos das várias unidades da Embrapa, envolvidas com o desenvolvimento de softwares, aplicativos, sensores, tecnologia embarcada, coleta, transmissão e armazenamento de dados de forma digital e sensores que permitem, por exemplo, avaliar o comportamento e o bem-estar animal. Disse ainda que a agricultura de precisão pode apoiar o produtor a ter mais informações sobre fertilidade de solos, ataque de pragas, produtividade e necessidade de aplicação de insumos. Como exemplo citou a parceria com o Instituto Mato-grossense do Algodão, em que 260 fazendas são monitoradas para verificar a ocorrência de fitonematóides do algodoeiro e onde já houve um aumento de 10% na produção. Entre as prioridades em pesquisa, citou plataformas digitais, uso de drones, inteligência artificial e visão computacional, georreferenciamento, automação, transmissão de dados, internet das coisas e robótica. “Não há dúvidas de que a adoção de tecnologia aumenta a sustentabilidade do agro brasileiro”, explicou. E deu como exemplo o uso de drones na pulverização de cultivos, sem que haja necessidade de aplicação em toda plantação: “menos pesticida, sistemas mais sustentáveis e menos custo e mais competitividade”. Para ele, “instituições públicas de pesquisa são fundamentais para oferecer soluções vantajosas e com custos mais baixos para o produtor brasileiro”.
Governo nomeia chefes de novas secretarias do Ministério do Meio Ambiente
O governo federal nomeou, em portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta segunda-feira (21), os chefes das novas secretarias do Ministério do Meio Ambiente (MMA), anunciadas no dia 12 de agosto e que entram em vigor nesta segunda. De acordo com o G1 um dos órgãos que passam a vigorar é a Secretaria da Amazônia e Serviços Ambientais, que será chefiada por Joaquim Álvaro Pereira Leite. A pasta substitui a Secretaria de Florestas e Desenvolvimento Sustentável, que era liderada por Leite; antes de ingressar no MMA, em julho do ano passado, o agora secretário da Amazônia era conselheiro da Sociedade Rural Brasileira, onde ficou até abril de 2019, segundo seu perfil na rede social LinkedIn. A sociedade atua representando o setor agroepecuário no país. Em janeiro deste ano, quando anunciou a futura criação da secretaria, o governo declarou a intenção de que a pasta fosse sediada em Manaus. Já a Secretaria de Relações Internacionais passa a se chamar Secretaria de Clima e Relações Internacionais. Em janeiro de 2019, o governo extinguiu, no segundo dia de mandato do presidente Jair Bolsonaro, a Secretaria de Mudanças do Clima e Florestas, o que gerou críticas entre ambientalistas. A nova pasta, que antes era chefiada por Eduardo Lunardelli Novaes, será liderada por Marcus Henrique Morais Paranaguá. Novaes assume agora o cargo de secretário-executivo adjunto da secretaria executiva do ministério. A Secretaria de Ecoturismo também deixa de existir, passando a vigorar a Secretaria de Áreas Protegidas. André Pitaguari Germanos, que chefiava a pasta antiga, permanece no comando da área depois da troca de nomes. Quando anunciou as mudanças, o MMA disse que elas buscavam reduzir a hierarquia e aumentar a eficiência da gestão ambiental, mas a nova estrutura recebeu críticas de ambientalistas e da associação dos servidores do ministério. Em nota, a Ascema afirmou que criar “uma secretaria de áreas protegidas para cuidar das 334 unidades de conservação federais, sendo que o Brasil possui, desde 2007, um órgão gestor federal, o Instituto Chico Mendes de Conservação de Biodiversidade, com mais de 1.700 servidores, significa uma concentração de poder e um futuro de incertezas”. A portaria desta segunda-feira (21) também exonera o então secretário de Biodiversidade do MMA, Eduardo Serra Negra Camerini. O cargo será ocupado por Maria Beatriz Palatinus Milliet, que já integrava o ministério desde janeiro.
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