Glifosato prossegue sob análise na Anvisa
Conforme publicou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na terça-feira (08), durante reunião da Diretoria Colegiada, o diretor-presidente Jarbas Barbosa apresentou informe sobre a situação do processo de reavaliação do Glifosato, ora em andamento na Agência. Relator da matéria, Jarbas Barbosa ressaltou que o corpo técnico da Anvisa prossegue com o aprofundamento das análises e está atento às discussões atuais realizadas por especialistas e por órgãos internacionais, assim como todas as demais agências regulatórias do mundo têm feito. A análise toxicológica do Glifosato, ressalta o diretor-presidente, deve ser concluída até 2019, para que a nota técnica resultante seja colocada em consulta pública, quando a sociedade poderá se manifestar e contribuir com a reavaliação do agrotóxico. “Ainda no intuito de avançar na análise, foi contratada uma especialista para avaliar o aspecto de carcinogenicidade do Glifosato. Ainda será avaliada a adequação do uso domissanitário do Glifosato no Brasil, atualmente permitido em jardinagem amadora, além da necessidade de realização de avaliação de risco ocupacional ao produto, bem como a avaliação de outros aspectos toxicológicos relevantes como mutagenicidade, autismo e imunotoxicidade. Cabe ressaltar que as discussões de reavaliação do ingrediente ativo Glifosato já resultaram na inclusão do monitoramento de seus resíduos em alimentos pelo Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) da Anvisa a partir de 2017”, ressalta a publicação.
Mudanças no clima no país afetarão abelhas e polinização de culturas
O aquecimento da Terra trará mais problemas que a inundação de áreas costeiras, a savanização de florestas, a destruição de ecossistemas e o esforço hercúleo de adaptação da raça humana às novas temperaturas. A mudança climática em curso atingirá também populações inteiras de abelhas e, com elas, a possibilidade de polinização natural de diversas culturas agrícolas cuja existência depende inteiramente desses insetos. Reportagem do jornal Valor Econômico destaca que o cenário soa catastrófico, mas é exatamente assim que um estudo realizado por um grupo multidisciplinar de pesquisadores da Escola Politécnica, da Universidade de São Paulo (USP), aponta para o futuro brasileiro. Encabeçado pela bióloga e pós-doc Tereza Cristina Giannini, o artigo “Projected climate change threatens pollinators and crop production in Brazil”, publicado na revista PLOS ONE, conclui que quase 90% dos 4.975 municípios brasileiros analisados no estudo enfrentarão perda de espécies polinizadoras nos próximos 30 anos. “Segundo o artigo, as perdas maiores devem afetar municípios com baixo PIB, o que pode impactar ainda mais os níveis de pobreza dessas regiões, e também um grupo de municípios de PIB mais alto, cuja riqueza pode ser reduzida pelas perdas de polinizadores. Por sorte, não seria a erradicação dos cafezais porque a cultura depende moderadamente dos insetos para frutificar – apenas sete espécies de abelha prestam o serviço ambiental. As estimativas do PBMC preveem alta de 4º C na Amazônia brasileira até 2050, e queda de 30% nas precipitações de chuvas. Na Mata Atlântica, a alta seria de 2ºC na temperatura e de 15% nas chuvas. Calor e excesso ou falta de chuvas afetam igualmente o desenvolvimento das colmeias”, afirma parte da reportagem.
Sindicato de fiscais vai à Justiça contra contratação temporária de veterinários
O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) afirmou ter entrado com mandado de segurança contra os ministérios da Agricultura e do Planejamento, que autorizaram a contratação de 300 médicos veterinários para atuação temporária na fiscalização agropecuária. “A fiscalização agropecuária que eles alegam que os médicos veterinários temporários farão não pode ser feita por profissional que não seja de carreira, que não tenha poder de polícia”, afirma o presidente do Anffa Sindical, Maurício Porto, em nota. Reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, reproduzido pelo site do G1 destaca que semanalmente, desde o dia 17 de julho, o sindicato vem fazendo paralisações contra as medidas. Durante as manifestações, os auditores não acessam os sistemas do Ministério da Agricultura. “Nossa intenção é pressionar o ministério para que desista de contratar profissionais temporários e convoque concurso para a recomposição do quadro”, ressalta Porto.
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