Valor bruto da produção agropecuária deverá crescer 10% em 2020, diz CNA
O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) do país, que mede o faturamento das atividades “dentro da porteira”, deverá alcançar o recorde de R$ 702,2 bilhões em 2020, 10% a mais que em 2019, segundo estimativa divulgada nesta segunda-feira (17) pela entidade. Segundo a CNA, o aumento será puxado por avanços tanto da agricultura quanto da pecuária. Depois do resultado negativo no ano passado determinado por problemas em algumas cadeias produtivas, a atividade agrícola deverá voltar a crescer e registrar aumento de receita projetado em 10,7%, para R$ 436,2 bilhões. De acordo com o Valor Econômico o avanço nessa frente deverá ser impulsionado por soja e milho. Segundo a entidade, o VBP da soja deverá atingir R$ 169,6 bilhões, uma alta de 11,1%. Para o milho, a receita prevista é de R$ 84,2 bilhões, um aumento de 25,6% em comparação com 2019. “Apesar da estabilidade no volume de produção de milho, a elevação dos preços justifica a variação e o impacto positivo do produto no VBP agrícola”, afirmou a CNA. A entidade destacou que o ramo pecuário deverá registrar expansão de 8,7% no VBP em 2020, para R$ 266 bilhões. “O ano de 2020 deve ser bastante positivo, particularmente para carnes bovina e suína, com aumento de produção e, principalmente, de preços”, informou a confederação. A cadeia de bovinos terá aumento de 20,7% no VBP neste ano, para R$ 138,8 bilhões. A de suínos também deverá crescer — 29,2%, para R$ 24 bilhões.
Experimento da Embrapa comprova benefício ambiental da integração lavoura-pecuária-floresta
Um experimento realizado pela Embrapa Cerrados em Planaltina, no Distrito Federal, mostra que fazendas são capazes de neutralizar todas as suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) ao destinar apenas 15% da área para a integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF), destacou o Valor Econômico nesta segunda-feira (17). Segundo os pesquisadores, a tecnologia consegue compensar todo o carbono emitido pela atividade agropecuária e pode até gerar um ativo ambiental aos produtores. Cerca de 15 milhões de hectares no Brasil são cultivados no sistema de iLPF. Em 2005, eram 1,9 milhão. O experimento, implantado em 2009, foi conduzido com cultivo de soja, sorgo, braquiária piatã e eucalipto e a criação de gado zebuíno. Segundo o estudo, uma população de 417 árvores de eucalipto por hectare, plantadas em linhas em apenas 15% da área total da propriedade com sistema iLPF, consegue neutralizar as emissões de metano (CH4) dos animais e de óxido nitroso (N2O), gerado pela pastagem e por urina e fezes do gado. Para tanto, a população animal não deve passar de 1,7 cabeça por hectare. A compensação também é possível sem o plantio das árvores, mas a área da integração lavoura-pecuária (iLP) precisaria ser quase seis vezes maior (85% da propriedade) e com até três cabeças por hectare. Mas o pesquisador Kleberson Souza reforça o papel das árvores no armazenamento do carbono. “É difícil obter saldo positivo de carbono caso o componente florestal não seja inserido no sistema de produção agrícola”. No experimento, uma única árvore de eucalipto, com sete anos de idade, foi capaz de acumular, em média, 30,2 kg de carbono por ano. Isso equivale ao sequestro de 110,5 kg de dióxido de carbono por ano da atmosfera a cada árvore inserida no sistema. Para chegar ao balanço anual de emissão e neutralização de carbono, os pesquisadores fizeram medições dos gases gerados pelo arroto e a flatulência dos bovinos, pelas fezes e urinas dos animais e pelo solo sob pastagem e lavoura de grãos. Depois, mediram o quanto os troncos das árvores e o solo conseguem reter. No sistema iLP, a taxa ficou positiva em 0,86 e no iLPF, em 21,89.
Mitos e verdades sobre os drones
O portal AgroLink divulgou nesta terça-feira (18), que cada vez mais, os drones são utilizados por empresas e entidades governamentais em todo o mundo para os mais diversos tipos de atividades. É importante lembrar que a ICAO (International Civil Aviation Organization), organização internacional que faz parte da estrutura da ONU e da qual o Brasil é um dos membros-fundadores, considera os drones como uma aeronave, ainda que sem um piloto a bordo. Desta forma, aos drones se aplicam, em uso profissional, as normas, regras, leis e boas práticas internacionais da Aviação Civil, em prol da segurança da sociedade e da aviação. No Brasil, existem três órgãos federais responsáveis pela regulamentação das ARP (Aeronaves Remotamente Pilotadas), outra nomenclatura utilizada para os drones. São elas: ANAC, DECEA e ANATEL. A ANAC (Agência Nacional de Aviação) é a responsável pelos requisitos de aeronavegabilidade e dos sistemas da aeronave, seu piloto remoto e da estação de trabalho de pilotagem. O DECEA (Departamento de Controle de Espaço Aéreo) é responsável pelo fluxo e controle de aeronaves no espaço aéreo brasileiro. Com o avanço da tecnologia dos drones, muito em breve o espaço aéreo será compartilhado por aeronaves tripuladas e não-tripuladas. À ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações), cabe o controle das frequências de radiocomunicação que controlam os drones. Existe um grupo de frequências destinadas mundialmente pela UIT (União internacional de Telecomunicações) para o enlace entre mesa de operação e aeronave. Outro fator que poucos se atentam é sobre a rotina de manutenção dos drones. Assim como um automóvel possui uma rotina de revisão, um drone necessita dos mesmos cuidados, especialmente quanto aos itens críticos, hélices, baterias e motor. A manutenção preventiva e corretiva desses itens não pode ser negligenciada, sob pena de colocar a vida de terceiros em risco, além de perda total ou parcial da aeronave. Outra exigência legal pouco observada é a contratação de seguro para a aeronave, desde que corretamente homologada e autorizada para aquele voo específico, sob pena de não pagamento do valor pela seguradora em caso de sinistro. Assim como o registro na ANAC e a regularização de voos no DECEA, o olhar de um especialista pode fazer a diferença. Para gestores e administradores públicos em geral, a ANAC concedeu o direto de utilização dos drones para fins de apoio aos serviços essenciais à coletividade, tais como vigilância, resgate, combate ao mosquito da dengue, Segurança Pública, entre outros. Para tanto, a administração pública deve elaborar um Plano de Avaliação e Gestão de Riscos Operacionais. Tal plano tem por objetivo evitar que as regras da ANATEL, ANAC e DECEA sejam descumpridas, além de prevenir e mitigar riscos nas operações com drones em áreas povoadas. Ante o exposto, pode-se notar que muitas são as vantagens da tecnologia dos drones, que necessitam ser utilizadas com consciência e discernimento quando seu uso é comercial ou para fins de serviço à população. Tal conscientização deve começar pelo gestor ou administrador da entidade, que inclusive é responsável por todos os atos praticados por agentes e colaboradores, bem como pelo pelos operadores das aeronaves que necessitam conhecer o mínimo sobre a legislação pátria que regulamenta o serviço.
Folha de S.Paulo – Oposição quer usar greve na Petrobras contra privatizações
G1 – Produção de goiabas no Brasil movimenta R$ 800 milhões por ano
G1 – Cidade no oeste da Bahia lidera ranking de produção agrícola do Brasil
G1 – Carga roubada de defensivos agrícolas é recuperada, em Cristalina
Valor Econômico – Fluxo e preços começam a se normalizar na Ceagesp
Valor Econômico – Análise dos dados do Cadastro Ambiental Rural ainda patina
Valor Econômico – Governo busca saída para sobreposições de áreas
Valor Econômico – Raízen prevê avanços de produtividade e de moagem
Valor Econômico – GranBio vira fornecedora de tecnologia
Valor Econômico – Experimento da Embrapa comprova benefício ambiental da integração lavoura-pecuária-floresta
Valor Econômico – Sicredi liderou desembolsos de crédito rural entre instituições privadas no 1º semestre da safra
Valor Econômico – Valor bruto da produção agropecuária deverá crescer 10% em 2020, diz CNA
Valor Econômico – Fim do Convênio 100 elevará custos dos alimentos, diz CropLife Brasil
Mapa – Preços mínimos da laranja trigo e arroz são reajustados
Embrapa – Contribuição da pesquisa agropecuária brasileira é tema de painel nas Nações Unidas
AgroLink – Mitos e verdades sobre os drones
AgroLink – Bactérias podem aumentar produtividade da cana
AgroLink – TO: Embaixador da África do Sul vem conhecer agronegócio
AgroLink – Programa Mais Algodão conclui atividades no Peru
AgroLink – RS: campo acumula prejuízos com a nova onda de seca
AgroLink – Câmara Temática do Mercosul recebe líderes do agro
AgroLink – China concederá isenções tarifárias a 696 produtos dos EUA
AgroLink – Protesto de caminhoneiros afeta fluxo no porto de Santos
AgroLink – Adidos agrícolas auxiliaram na abertura de mercado
AgroLink – Nova tecnologia pesquisa e avalia os negócios agrícolas
AgroLink – BASF defende Dicamba: “Seguro quando usado corretamente”
AgroLink – Projeto Mississipi fará EUA exportarem mais soja e milho
AgroLink – Soja cai no Brasil sem referência dos EUA
AgroLink – Governo troca comando dos 3 órgãos de registro de defensivos
Notícias Agrícolas – Soja: Mercado opera em alta nesta 3ª feira na Bolsa de Chicago com volta do feriado dos EUA
O Boletim NK, produzido pela NK Consultores Relações Governamentais, é uma compilação das principais notícias publicadas em meios de comunicação do país sobre temas ligados ao setor.
No comments yet.