As gigantes da aviação Airbus e Bombardier anunciaram um acordo que vai facilitar a competição com a americana Boeing. De acordo com o jornal O Globo, a europeia Airbus vai assumir o controle majoritário da linha de produção das aeronaves da série C da Bombardier, que engloba aeronaves de médio porte, de até 150 assentos. O acordo prevê que a Airbus terá 50,01% da participação na CSALP, entidade que coordena o programa da linha C. A Bombardier, por sua vez, terá parcela de 31%, enquanto a Investissement Québec responderá por 19%. A produção permanecerá em Quebec, no Canadá. O diretor executivo da Bombardier, Alain Bellemare, disse estar “feliz” em receber a Airbus no programa C-Series: “A Airbus é o sócio perfeito para nós, para Quebec e para Canadá”. O projeto de uma união desse tipo surgiu há dois anos, mas depois foi engavetado. A associação dá sustentação comercial ao programa da Bombardier, um projeto que é o primeiro desenho em 25 anos de uma nova geração de aviões de um corredor, mas ainda sem grandes resultados comerciais. “Com o acordo, a Airbus entra num segmento no qual não estava presente, já que sua linha de médio porte vai de 140 a 220 assentos. A vantagem para a empresa europeia é que a aeronave entrou em operação em 2016, já tem certificação e não exige investimentos elevados no futuro”, afirma parte da notícia.
Carne Fraca prejudica acordo com Mercosul, diz embaixador francês
O novo embaixador da França no Brasil, Michel Miraillet, sinalizou que seu país vai usar a operação Carne Fraca para impor barreiras nas negociações de um acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul. Miraillet assumiu o posto de embaixador da França no Brasil há pouco mais de um mês. A Folha de S.Paulo destaca que em almoço com jornalistas, ele disse que a França irá pedir alterações nas bases das negociações para que a segurança alimentar seja incluída nas tratativas. Miraillet disse que a França tem apoio de pelo menos quatro países para modificar os termos das negociações em curso. As comissões se reúnem nesta semana em Bruxelas para mais uma rodada de conversas. Por isso, Miraillet afirmou que a proposta a ser feita pelos europeus deve ser menos ambiciosa. As duas partes negociam desde 1999. Inicialmente, o Mercosul queria vender até 1 milhão de toneladas de etanol para a Europa e até 100 mil toneladas de carne. Nas últimas negociações, essas cotas ficaram em 600 mil toneladas de etanol por ano e de até 70 mil toneladas de carne. “Diplomatas envolvidos consideram que a França tenta intimidar o Mercosul e atrasar o acordo que, segundo eles, a maioria dos países europeus quer ter fechado ainda neste ano. Desta forma, a França tenta repetir tentativas passadas de proteger seus próprios agricultores”, diz a reportagem.
Soja segue exemplo do café e não vai além da exportação de grão
Há décadas, o Brasil é líder mundial na produção e na exportação de café. O país se distancia cada vez mais, porém, das receitas mundiais geradas por esse produto. A industrialização e a geração de “blends” (misturas) para a bebida com cafés de diferentes regiões do mundo são o que interessam hoje ao mercado internacional. O Brasil, contudo, fecha as portas a esse tipo de industrialização e comercialização da bebida, proibindo a importação de café verde. Com isso, o café perde espaço nas receitas externas obtidas pelo país com as exportações do agronegócio. É a soja que agora ganha corpo. O colunista Mauro Zafalon da Folha de S.Paulo ressalta que a soja segue, porém, o caminho do café. Enquanto a exportação de soja em grãos da Argentina atinge apenas 14% do que ela produz, a do Brasil é de 60%. O Brasil necessita exportar soja em grãos – e vai continuar exportando –, mas deveria aumentar mais a industrialização do produto, acrescentando valor agregado. Isso não será fácil, uma vez que o maior importador do mundo, a China, já se antecipou e definiu como quer a matéria-prima. Os chineses facilitam as importações de grãos e dificultam as de farelo e de óleo. O cenário para o mercado ficará ainda mais complicado nos próximos anos. Afinal, as tradicionais “tradings” começam a sofrer a concorrência de grandes estatais chinesas, que estão adquirindo empresas no setor e entrando na comercialização de soja.
Proteína dá mais espaço para a industrialização
O crescimento interno da produção de proteínas já dá mais espaço para a industrialização. A agregação de valor poderá vir ainda da utilização maior da matéria-prima como fonte energética, tanto na produção de biodiesel como na de etanol. Dados da Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais) apontam que a elevação da taxa de mistura do biodiesel ao diesel dos 8% atuais para os 10% esperados para o próximo ano aumentaria a moagem de soja para 43 milhões de toneladas, 1,5 milhão mais. A Folha afirma ainda que a moagem de soja especificamente para a produção de biodiesel subiria para 17,9 milhões de toneladas, 17% da produção do país. A soja tem participação de 75% na matéria-prima usada na fabricação do biodiesel. A produção de óleo de soja sairia dos atuais 8,2 milhões de toneladas para até 8,5 milhões. Deste volume, 3,6 milhões seriam usados na produção de biodiesel. Isso, além de elevar o valor agregado da soja, reduziria a importação de óleo diesel pelo país e a emissão de poluentes. Tomando como base um crescimento de 2% do PIB em 2018, a Abiove estima um consumo de 56 bilhões de litros de diesel B para o período. O consumo total de biodiesel seria de 5,4 bilhões de litros, prevê a associação. Esses cálculos consideram uma mistura de 8% de biodiesel ao diesel nos meses de janeiro e fevereiro e de 9% ou de 10% de março a dezembro do próximo ano. “A industrialização interna da soja, contudo, vai exigir uma política mais agressiva do país nas negociações com tradicionais importadores de soja e seus derivados”, enfatiza a coluna.
NA IMPRENSA
Mapa – Exportações do agronegócio crescem 23,7% em setembro
Mapa – Congresso sobre bem-estar animal começa em Goiânia
Mapa – Exportação de frutas tem destaque em missão à Espanha
MMA – Começa congresso mundial de dessalinização
MMA – País reforçará ação climática com a sociedade
Embrapa – Embrapa abre processo de oferta pública para produtores de sementes de girassol
Embrapa – Ações para redução do desperdício de alimento movimentam Dia Mundial da Alimentação
Embrapa – Pesquisadores do Brasil e do exterior discutem multifuncionalidades da matéria orgânica em Sinop
Alesp – Aeronáutica brasileira é homenageada pela Assembleia
Alesp – Indiana recebe nova Casa da Agricultura
Câmara dos Deputados – Comissão de Agricultura debate concentração de mercado na área de fertilizantes
Câmara dos Deputados – Produção agrícola indígena é tema de debate na Comissão de Agricultura
Senado Federal – Cadastro Ambiental Rural será tema de audiência pública
Folha de S.Paulo – Helio Schwartsman – A farinha do prefeito
Folha de S.Paulo – Mercado Aberto – Importação de combustíveis cresce e causa ‘corrida’ por logística no país
Folha de S.Paulo – Vaivém das Commodities – Soja segue exemplo do café e não vai além da exportação de grão
Folha de S.Paulo – Carne Fraca prejudica acordo com Mercosul, diz embaixador francês
G1 – Brasil fatura US$130 milhões com exportação de castanhas
G1 – Uruguai poderá voltar a vender leite para o Brasil se recorrer à OMC, diz Maggi
Valor Econômico – Bancada ruralista nega debate sobre ‘Lista Suja’, mas apoia medida
Valor Econômico – Exportações do agronegócio cresceram 24% em setembro
Valor Econômico – Abertura dos EUA à carne bovina do Paraguai beneficia Minerva
Valor Econômico – Programa de investimento tem 30 obras prioritárias
Valor Econômico – PIB brasileiro deve crescer 0,5% neste ano e 2,5% em 2018, vê Credit
Zero Hora – Sem previsão para fazer a obra de dragagem no porto de Rio Grande
Zero Hora – Em busca de mais recursos para o programa de compra de produtos da agricultura familiar
Zero Hora – Dinheiro para construção de pavilhão no parque Assis Brasil corre risco de ser perdido
Portal do Agronegócio – Queda no preço do suíno nas granjas em São Paulo
Portal do Agronegócio – Carne de frango: desaceleração nos embarques da 2ª semana
Portal do Agronegócio – Milho: traders preferem pouca exposição enquanto aguardam o avanço da colheita nos EUA
Notícias Agrícolas – Bolsa paulista tem leve baixa com cautela por política; Embraer cai após acordo entre concorrentes
O novo embaixador da França no Brasil, Michel Miraillet, sinalizou que seu país vai usar a operação Carne Fraca para impor barreiras nas negociações de um acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul. Miraillet assumiu o posto de embaixador da França no Brasil há pouco mais de um mês. A Folha de S.Paulo destaca que em almoço com jornalistas, ele disse que a França irá pedir alterações nas bases das negociações para que a segurança alimentar seja incluída nas tratativas. Miraillet disse que a França tem apoio de pelo menos quatro países para modificar os termos das negociações em curso. As comissões se reúnem nesta semana em Bruxelas para mais uma rodada de conversas. Por isso, Miraillet afirmou que a proposta a ser feita pelos europeus deve ser menos ambiciosa. As duas partes negociam desde 1999. Inicialmente, o Mercosul queria vender até 1 milhão de toneladas de etanol para a Europa e até 100 mil toneladas de carne. Nas últimas negociações, essas cotas ficaram em 600 mil toneladas de etanol por ano e de até 70 mil toneladas de carne. “Diplomatas envolvidos consideram que a França tenta intimidar o Mercosul e atrasar o acordo que, segundo eles, a maioria dos países europeus quer ter fechado ainda neste ano. Desta forma, a França tenta repetir tentativas passadas de proteger seus próprios agricultores”, diz a reportagem.
Soja segue exemplo do café e não vai além da exportação de grão
Há décadas, o Brasil é líder mundial na produção e na exportação de café. O país se distancia cada vez mais, porém, das receitas mundiais geradas por esse produto. A industrialização e a geração de “blends” (misturas) para a bebida com cafés de diferentes regiões do mundo são o que interessam hoje ao mercado internacional. O Brasil, contudo, fecha as portas a esse tipo de industrialização e comercialização da bebida, proibindo a importação de café verde. Com isso, o café perde espaço nas receitas externas obtidas pelo país com as exportações do agronegócio. É a soja que agora ganha corpo. O colunista Mauro Zafalon da Folha de S.Paulo ressalta que a soja segue, porém, o caminho do café. Enquanto a exportação de soja em grãos da Argentina atinge apenas 14% do que ela produz, a do Brasil é de 60%. O Brasil necessita exportar soja em grãos – e vai continuar exportando –, mas deveria aumentar mais a industrialização do produto, acrescentando valor agregado. Isso não será fácil, uma vez que o maior importador do mundo, a China, já se antecipou e definiu como quer a matéria-prima. Os chineses facilitam as importações de grãos e dificultam as de farelo e de óleo. O cenário para o mercado ficará ainda mais complicado nos próximos anos. Afinal, as tradicionais “tradings” começam a sofrer a concorrência de grandes estatais chinesas, que estão adquirindo empresas no setor e entrando na comercialização de soja.
Proteína dá mais espaço para a industrialização
O crescimento interno da produção de proteínas já dá mais espaço para a industrialização. A agregação de valor poderá vir ainda da utilização maior da matéria-prima como fonte energética, tanto na produção de biodiesel como na de etanol. Dados da Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais) apontam que a elevação da taxa de mistura do biodiesel ao diesel dos 8% atuais para os 10% esperados para o próximo ano aumentaria a moagem de soja para 43 milhões de toneladas, 1,5 milhão mais. A Folha afirma ainda que a moagem de soja especificamente para a produção de biodiesel subiria para 17,9 milhões de toneladas, 17% da produção do país. A soja tem participação de 75% na matéria-prima usada na fabricação do biodiesel. A produção de óleo de soja sairia dos atuais 8,2 milhões de toneladas para até 8,5 milhões. Deste volume, 3,6 milhões seriam usados na produção de biodiesel. Isso, além de elevar o valor agregado da soja, reduziria a importação de óleo diesel pelo país e a emissão de poluentes. Tomando como base um crescimento de 2% do PIB em 2018, a Abiove estima um consumo de 56 bilhões de litros de diesel B para o período. O consumo total de biodiesel seria de 5,4 bilhões de litros, prevê a associação. Esses cálculos consideram uma mistura de 8% de biodiesel ao diesel nos meses de janeiro e fevereiro e de 9% ou de 10% de março a dezembro do próximo ano. “A industrialização interna da soja, contudo, vai exigir uma política mais agressiva do país nas negociações com tradicionais importadores de soja e seus derivados”, enfatiza a coluna.
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