Nova lei de pesquisa clínica pode incluir 286 mil novos brasileiros em estudos de medicamentos, diz levantamento inédito

Nova lei de pesquisa clínica pode incluir 286 mil novos brasileiros em estudos de medicamentos, diz levantamento inédito

Nova lei de pesquisa clínica pode incluir 286 mil novos brasileiros em estudos de medicamentos, diz levantamento inédito


Um levantamento realizado pela Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) em parceria com a consultoria IQVIA apontou que a aplicação da nova lei que determina como deve ser feita a pesquisa clínica pode incluir 286 mil novos pacientes brasileiros em análises do tipo, destacou matéria do jornal O Globo. O mesmo levantamento diz que a nova regulamentação, já sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pode levar ao investimento de R$2,1 bilhão de reais do setor no Brasil, por ano, causando impacto econômico de R$6,3 bilhões anuais. Por fim, a pesquisa, obtida com exclusividade pelo Globo, também aponta que 56 mil profissionais científicos podem ser envolvidos nessas novas análises, uma vez que elas sejam atraídas para o país. A nova legislação sobre pesquisas clínicas teve iniciativa em projeto de lei da ex-senadora Ana Amélia. A avaliação da Interfarma é que se o Brasil implementar as mudanças previstas na nova regulamentação, passará de 20º no ranking de pesquisa clinica global para 10º. O prazo para essas mudanças ocorrerem, porém, ainda é difícil de medir, aponta o setor. “ Se o país tiver esse marco regulatório implementado, haveria uma subida na capacidade de fazer estudos clínicos. Isso porque o Brasil tem outras características naturais (positivas). Há uma grande população urbana, miscigenada, há excelente base científica, centros de pesquisas, uma população gigantesca, de 200 milhões de pessoas”, afirma Renato Porto, presidente-executivo da organização. O entusiasmo com a subida do país no ranking exibido no documento do estudo, diz Renato Porto, é fruto da observação de outras nações, a exemplo de Egito e Turquia. Esses lugares, em poucos anos, tornaram-se mais representativos no cenário global de pesquisa clínica, mesmo apresentando cenários internos menos favoráveis do que o Brasil tem agora. Para acessar a matéria completa, clique aqui.

Farmacêutica mantém patente de canetas emagrecedoras Victoza e Saxenda

O juiz Federal Bruno Anderson Santos da Silva, da 3ª vara Cível da SJ/DF, concedeu liminar que prorrogou em oito anos a patente da liraglutida, princípio ativo das canetas emagrecedoras Victoza e Saxenda, produzidas pela farmacêutica Novo Nordisk, após reconhecer atraso do INPI na análise do pedido, configurando violação aos princípios da eficiência e da razoável duração do processo, informou o portal Migalhas. No processo, a empresa relatou que o INPI demorou mais de 13 anos para analisar o pedido de registro de exclusividade, período em que ocorreram dois longos intervalos de inércia administrativa, que somaram mais de oito anos. Ao decidir, o magistrado afirmou que ’a demora de mais de 13 anos, sem que se possa imputar qualquer conduta procrastinatória às autoras – que, ao contrário, cumpriram diligentemente todos os prazos -, configura flagrante violação aos princípios da eficiência e da razoável duração do processo’. Para o juiz, a mora injustificada do INPI esvaziou o direito de exclusividade da patente, sendo necessário recompor o prazo. Com base nessa fundamentação, o magistrado determinou que a vigência da patente seja estendida pelo mesmo período da demora, fixando como parâmetro mínimo oito anos, cinco meses e um dia. Também ordenou que o INPI publique a decisão na Revista da Propriedade Industrial e registre a informação no andamento processual, sob pena de multa diária de R$ 1 mil. Para acessar a matéria completa, clique aqui.

Brasil terá 1º hospital público inteligente com IA, ambulâncias 5G e telessaúde

O governo federal anunciou nesta quinta-feira (4) o início da implantação do ITMI (Instituto Tecnológico de Medicina Inteligente), apresentado como o primeiro hospital público inteligente do Brasil, informou a Folha de S. Paulo. A unidade será construída no complexo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), com previsão de funcionamento para o final de 2027. O projeto prevê uso de inteligência artificial, ambulâncias conectadas em 5G e telessaúde. Segundo o Ministério da Saúde, a expectativa é reduzir o tempo de atendimento em casos graves de até 17 horas para cerca de duas. ’O hospital inteligente permitirá integração com a rede de atenção em todas as etapas, da atenção primária até os serviços de urgência e emergência, garantindo cuidado mais rápido, eficaz e humano. É a tecnologia a serviço do SUS, do médico ao paciente, da formação profissional à assistência’, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante o evento de lançamento do projeto, em São Paulo. Estimado em US$ 320 milhões (cerca de R$ 1,6 bilhão), a serem solicitados ao NBD (Novo Banco de Desenvolvimento), conhecido como banco dos Brics, o custo do projeto é coberto pela parceria entre o Ministério da Saúde, Governo de São Paulo e USP. O hospital terá um edifício com 150 mil m², onde estarão 800 leitos voltados a emergências em áreas como neurologia, neurocirurgia, cardiologia e terapia intensiva. Além da assistência, o ITMI deverá funcionar como centro de pesquisa e inovação em áreas como saúde digital, inteligência artificial e engenharia clínica. Para acessar a matéria completa, clique aqui.

Brasil passa de 2 mil casos em meio a alerta nas Américas

A volta da coqueluche nas Américas tem preocupado a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS), destacou matéria do Estado de S. Paulo. Segundo a Opas, a situação começou a chamar a atenção em 2023, quando 4.139 casos foram notificados na região. Em 2024, o número disparou e chegou a 43.751. A alta persiste neste ano. Só nos primeiros sete meses, de acordo com o último alerta da entidade, publicado no final de agosto, nove países registraram mais de 18.595 casos e 128 mortes.O Estadão buscou o Ministério da Saúde para entender a situação brasileira nesse cenário. De janeiro deste ano até o início de setembro, de acordo com a pasta, foram registrados 2.173 casos e sete óbitos pela doença. Em São Paulo, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES-SP), neste ano foram confirmados 418 casos e duas mortes. Na capital, ocorreram 124 casos, sem registro de óbitos, segundo a pasta municipal (SMS-SP). Especialistas brasileiros avaliam que os números acendem um alerta. “Não estamos diante de um colapso, mas o aumento é significativo e merece vigilância próxima”, resume o infectologista Alexandre Naime, chefe do Departamento de Infectologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e coordenador científico da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). A principal forma de prevenção contra a doença é a imunização, de acordo com o Ministério da Saúde. A coqueluche já foi problema importante de saúde pública no Brasil. No início da década de 1980, mais de 40 mil casos eram notificados por ano. A introdução e ampliação da vacinação, a partir dos anos 1990, levaram a uma queda expressiva nos casos. Aumentos episódicos ocorreram em alguns anos, mas nada comparado ao registrado a partir de 2023. Para ter ideia, em 2023, foram confirmados 216 casos. No ano passado, porém, esse número saltou para 7.551 casos, com 21 óbitos. Outros países da região das Américas viram aumentos semelhantes. A Opas atribui o ressurgimento da doença à queda nas taxas de vacinação. Para acessar a matéria completa, clique aqui.

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